Maior campeão entre brasileiros na disputa, alvinegro praiano estreia em Cusco Respeito com o
Menos badalado do que outras equipes do país, Peixe joga para mostrar que vai brigar pelo tetra
Nenhum entre os outros seis brasileiros que estão na disputa da Taça Libertadores tem tantos títulos da competição quanto o Santos. Ainda assim, o time alvinegro parece entrar na disputa cercado de menos expectativa do que alguns dos concorrentes com elencos mais badalados.
Tentando resgatar o respeito ao tricampeão, a formação praiana faz sua estreia, às 19h15 de hoje, na edição 2018 do principal certame sul-americano. A ideia é começar bem em uma chave cheia de taças.
O Grupo 6 conta também com o tetra Estudiantes e com o tri Nacional-URU. Por isso, torna-se bastante importante iniciar a caminhada com bom resultado diante do Real Garcilaso, no Peru.
O adversário, fundado em 2009, está longe da tradição dos oponentes. Mas tem na altitude de Cusco um aliado valioso, motivo de preocupação para os visitantes.
“Falar que não é diferente jogar a 3.400 metros do nível do mar é mentira. A maior parte do grupo já jogou nessas condições e sabe que é sofrido, é difícil”, disse o meio-campista Vecchio.
De acordo com o argenti- no, há uma estratégia traçada para superar as condições climáticas adversas e a equipe peruana. Deixar os donos da casa sem posse será a arma para evitar o cansaço no estádio Garcilaso de la Vega.
“O Jair já falou para a gente o que temos de fazer. Precisamos manter a bola nos pés para não sofrer muito. Vamos aplicar nosso plano de jogo para conseguir uma vitória no começo da Libertadores”, explicou o meia.
Dupla imaculada
Evitar bolas na rede de Vanderlei é o primeiro passo para a vitória em Cusco. E a dupla de zaga escalada oferece motivos para otimismo. Sempre que Lucas Veríssimo e David Braz foram escalados juntos neste ano, o que ocorreu três vezes, o Santos não foi vazado.
A dupla de frente também anima. Nos últimos quatro jogos, Gabigol (4) e Sasha (3) marcaram sete dos oito gols anotados pelo alvinegro.