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Polícia não vê indícios em carro apreendido

- (UOL)

Rio A Polícia Civil de Minas Gerais ouviu, na noite de anteontem, o dono do carro apreendido por suspeita de ter sido utilizado pelos assassinos da vereadora Marielle Franco (PSOL), 38 anos, e seu motorista, Anderson Gomes, 39, no Rio de Janeiro, na última quarta-feira. O veículo, um Renault Logan prata, é do mesmo modelo e cor do usado pelos criminosos.

Apreendido na cidade de Ubá (MG), o carro tem placas do Rio, mas, por enquanto, não há indícios de que ele foi utilizado nos homicídios, segundo o delegado Gutemberg Souza Filho, à frente das investigaç­ões.

De acordo com o delegado, o carro foi periciado por policiais civis do Rio. Por ainda estar em fase de investigaç­ão, o carro vai permanecer apreendido, segundo a polícia. De acordo com a polícia de Minas, o caso agora está sob responsabi­lidade da polícia fluminense.

A Polícia Civil mineira informou que o dono do carro é um homem com passagens por prisões em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, mas não era foragido da Justiça. O suspeito, que teve participaç­ão descartada, por enquanto, é da cidade de Ubá e responde pelos crimes em liberdade.

“Ele negou. Não temos elementos para comprovar a participaç­ão dele [na morte de Marielle e Anderson]”, afirmou o delegado à Agência Brasil. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o suspeito já respondeu a quatro processos por tráfico.

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Jorge Hely/brazil Photo Press/agência O Globo Policial de moto faz patrulhame­nto na avenida Brasil, no Rio de Janeiro; a polícia esteve em operação em vários pontos da zona norte carioca ontem

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