Tricolor no desespero
Para continuar no Paulistão, equipe tem de vencer o Azulão, no seu campo, por dois gols de diferença
São Paulo precisará furar a defesa do São Caetano, que não sofre dois tentos há seis partidas
O técnico Diego Aguirre, de 52 anos, nem bem chegou ao clube e já enfrenta o primeiro grande desafio.
Depois de perder o jogo de ida das quartas de final do Paulistão para o São Caetano, por 1 a 0, o São Paulo precisa vencer nesta noite por dois gols de diferença para continuar no Estadual.
Em caso de apenas um gol de vantagem no placar do estádio do Morumbi, a decisão irá para os pênaltis.
O Tricolor foi para a partida contra o Azulão com duas boas vitórias na mala —e jogando bem. Porém, as escolhas do treinador uruguaio para o jogo do último sábado não só não deram certo como foram repetições de erros cometidos por Dorival Júnior.
No confronto do Anacleto Campanella, Aguirre escalou Diego Souza, Nenê e Cueva juntos. Eles não rendem ao mesmo tempo no time, mas o técnico uruguaio quis tirar suas conclusões.
Agora, vai fazer muitas mudanças (leia abaixo) e a principal delas é a volta de Marcos Guilherme ao ataque.
O superintendente de relações institucionais, Diego Lugano, disse que o problema do clube não passa só pelo treinador. “O único jeito para o São Paulo voltar a ser [campeão] é mediante um processo sério, coerente. Processo significa tempo de trabalho, tempo para implantar ideias. Esse é o único caminho. Mas necessitamos urgentemente de resultado. Futebol não espera”, declarou à ESPN Brasil.
“Ele [Aguirre] praticamente não teve tempo de trabalho. A preparação tem de se basear na sua coerência, papo com jogador, porque ele já conhecia muito do grupo, da instituição. Para reverter amanhã [hoje], mais que o trabalho, será necessário escolher bem, mexer no brio dos jogadores, porque o São Paulo está em momento delicado, dificílimo e com muita pressão”, completou.
Diego Lugano, de 37 anos, ainda reforçou que o Tricolor precisará qualificar o elenco para a temporada.