Agora

Sem DNA ofensivo

Técnico Jair Ventura sofre críticas abertas até do próprio elenco por estilo de jogo adotado pela equipe

- Marcos guedes

A expressão “DNA ofensivo” se tornou tão caracterís­tica do Santos quanto os gritos de “uh tererê” a cada gol marcado. Por isso, é complicada a tarefa de Jair Ventura, a quem não basta vencer: é preciso vencer de um jeito bem específico.

Mesmo após uma importante vitória na Taça Libertador­es —3 a 1 sobre o Independie­nte, com um a menos em boa parte do jogo—, o treinador foi duramente criticado na partida seguinte. Até por seu elenco.

Vitor Bueno deixou o estádio Santa Cruz, após o empate por 0 a 0 com o Botafogo, reclamando da estratégia adotada. O duelo foi morno na quente Ribeirão Preto.

“Não é a cara do Santos. Mas foi essa a tática que nos pediram”, afirmou o meiaatacan­te. “Acho que ficou um pouco moroso, sim. Apático”, acrescento­u.

A crítica pode ter a ver com o fato de que Bueno ainda não conquistou grande espaço no time de Jair. Mas é ecoada por conselheir­os e torcedores, que pouco se importam com as limitações do elenco: o importante é o tal “DNA ofensivo”.

O treinador não viu a morosidade apontada por seu jogador. E explicou que a estratégia tinha a ver com o desgaste carregado do confronto da Libertador­es. Amanhã, na Vila Belmiro, na segunda partida contra o Botafogo pelas quartas de final do Campeonato Paulista, terá de ser diferente.

 ?? Neto Tuareg - 15.jan.18/santos FC ?? O técnico Jair Ventura tem que armar o time de um jeito bem específico para agradar no Santos; não foi esse o estilo visto no empate sem gols de domingo
Neto Tuareg - 15.jan.18/santos FC O técnico Jair Ventura tem que armar o time de um jeito bem específico para agradar no Santos; não foi esse o estilo visto no empate sem gols de domingo

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil