Mãe veta uso de produto químico

A professora Gisella Cabral, 42 anos, descobriu a geleca em 2017, quando a filha Mariana, 11 anos, pediu para comprar os ingredientes para fazer a brincadeira. Entre eles estava o bórax, um composto químico que pode trazer riscos à saúde se usado sem o devido cuidado.

Sem conhecer o produto, a professora decidiu não comprar. “Não conhecia nem sabia se fazia mal para a saúde. E como desconhecia, achei melhor não comprar”, diz. Mas a menina não desistiu e pesquisou outras receitas na internet. Quando encontrou uma que tinha todos os ingredientes em casa, começou a brincadeira. Entre eles estão cola branca, espuma de barbear, bicarbonato de sódio e corante. Depois ela incluiu gliter e miçangas para incrementar e brincar com as amigas na escola.

A professora conta que a geleca virou moda entre os alunos, principalmente as meninas, que levam de uma cor e trocam por outra.

A bancária Ariane Nicacio Rodrigues dos Santos, 35 anos, controla a brincadeira do filho Matheus, 6 anos. Ele costuma fazer a geleca apenas uma vez por semana. Segundo ela, o menino descobriu a ‘slime’ na escola e há um mês começou a pedir para assistir os vídeos que ensinam a fazer a geleca. “É uma sujeira. Virou vício, por isso, estou segurando. Aqui em casa tem hora e momento certo para tudo”, diz. Ela fica de olho na brincadeira e não permite o uso de produtos de limpeza, pois Matheus é alérgico.