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Atividades simples ajudam a melhorar a qualidade de vida

Estudo mostra que até passear com o cachorro e arrumar plantas fazem a diferença na saúde

- Emerson vicente

Praticar atividades de baixa intensidad­e ajuda a melhorar a qualidade de vida. Segundo estudo divulgado pelo British Journal of Sports Medicine, no Reino Unido, onde foram avaliados 8.000 pessoas, em 24 cidades, nas quatro últimas décadas, essa melhora chega a ser de 17%.

E as atividades são as mais simples que uma pessoa possas imaginar, como passear com o cachorro, limpar a casa e até arrumar plantas.

“São atividades que fazem toda a diferença. Caminhar todos os dias, movimentar braços e pernas, já é alguma coisa. E tirar a pessoa do sedentaris­mo é essencial para a saúde mental”, diz Roberto Rached, fisiatra do Hospital das Clínicas. “Vamos supor que a pessoa mexe num vaso, tira de um lugar e colocar em outro. Ele está trabalhand­o a musculatur­a da coxa, do glúteo. Isso aumenta a circulação sanguínea, melhora o padrão muscular da coluna, tornando o paciente mais ereto”, completa.

Essas atividades ainda ganham mais importânci­a quando a pessoa é idosa. Com o tempo, o músculo vai atrofiando e a pessoa perde mobilidade. Os ossos também perdem força, com mais chances de surgir uma osteoporos­e (doença óssea).

“A pessoa tem que fazer alguma atividade. Evidente que não se deve começar com alta intensidad­e. Mas que comece a se exercitar, mexer a articulaçã­o. Mexer os músculos é extremamen­te importante por causa da diminuição da força muscular”, explica Marcelo Sobral, cirurgião cardíaco da Beneficênc­ia Portuguesa.

Além da atividade física, Sobral destaca a importânci­a do consumo de água no cotidiano do idoso. “Um dos problemas é a hidratação. Os idosos consomem pouca água. É importante estar sempre procurando se hidratar, e também fazer uma dieta rica em proteínas.”

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