Agora

Verdão renovado

Clube volta a pegar a Chape, com time bem diferente em relação ao que levou a taça no Brasileiro de 2016

- Alexandre de aquino

O Palmeiras encara a Chapecoens­e hoje, às 16h, no Allianz Parque, pelo Brasileiro, com uma cara bem diferente daquele alviverde que levantou a taça diante dos catarinens­es em 2016.

De lá para cá, o Verdão seguiu investindo pesado, contratou vários reforços e não conseguiu mais faturar títulos. Além disso, viu a base daquele time campeão ser desmontada aos poucos.

Alguns nomes importante­s saíram como, por exemplo, o artilheiro alviverde naquele Nacional, com 12 gols, o atacante Gabriel Jesus. O expalmeire­nse foi contratado pelo Manchester CITY-ING.

Vitor Hugo, um dos pilares da zaga, também já deixou o clube. Assediado pelo futebol italiano, o defensor hoje defende a Fiorentina.

Houve ainda algumas saídas por falta de espaço ou por problemas com o grupo.

Autor do gol do título contra a Chape, Fabiano fez apenas uma partida com Roger Machado neste ano. Cometeu uma falha crucial na derrota para o São Caetano, no Paulistão, e, na sequência, foi emprestado para o Inter.

Já Róger Guedes saiu por suposta falta de comprometi­mento em 2017 e está emprestado ao Atlético-mg.

O volante Gabriel, hoje no Corinthian­s, não teve o seu direito de compra exercido pelos palestrino­s e acabou indo jogar no arquirriva­l.

Dos que ficaram, apenas três seguem na equipe titular: Jailson, Edu Dracena e Dudu, embora o zagueiro deva ser poupado.

Outros perderam espaço. A dupla de meio-campistas Moisés e Tchê Tchê, considerad­a fundamenta­l para aquela campanha de sucesso, hoje luta para recuperar espaço entre os titulares.

Jean, um curinga por jogar tanto na lateral direita quanto no meio, por causa de lesão no joelho direito, nem sequer atuou neste ano.

A comissão técnica também mudou bastante. Campeão em 2016, o técnico Cuca saiu, tentou voltar no ano passado, mas acabou não repetindo o mesmo sucesso.

Chape reformulad­a

Logo após o duelo contra o Verdão, em 2016, a Chape viveu uma tragédia. O avião que levava a delegação catarinens­e para Medellín, na Colômbia, para a final da Sul-americana, caiu e matou 19 dos 22 jogadores que estavam no voo. Ao todo, 71 pessoas morreram. Mesmo com toda dificuldad­e para reformular o seu elenco, os catarinens­es não só se mantiveram na Série A do Brasileiro como conquistar­am uma vaga na Libertador­es.

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