Verdão renovado
Clube volta a pegar a Chape, com time bem diferente em relação ao que levou a taça no Brasileiro de 2016
O Palmeiras encara a Chapecoense hoje, às 16h, no Allianz Parque, pelo Brasileiro, com uma cara bem diferente daquele alviverde que levantou a taça diante dos catarinenses em 2016.
De lá para cá, o Verdão seguiu investindo pesado, contratou vários reforços e não conseguiu mais faturar títulos. Além disso, viu a base daquele time campeão ser desmontada aos poucos.
Alguns nomes importantes saíram como, por exemplo, o artilheiro alviverde naquele Nacional, com 12 gols, o atacante Gabriel Jesus. O expalmeirense foi contratado pelo Manchester CITY-ING.
Vitor Hugo, um dos pilares da zaga, também já deixou o clube. Assediado pelo futebol italiano, o defensor hoje defende a Fiorentina.
Houve ainda algumas saídas por falta de espaço ou por problemas com o grupo.
Autor do gol do título contra a Chape, Fabiano fez apenas uma partida com Roger Machado neste ano. Cometeu uma falha crucial na derrota para o São Caetano, no Paulistão, e, na sequência, foi emprestado para o Inter.
Já Róger Guedes saiu por suposta falta de comprometimento em 2017 e está emprestado ao Atlético-mg.
O volante Gabriel, hoje no Corinthians, não teve o seu direito de compra exercido pelos palestrinos e acabou indo jogar no arquirrival.
Dos que ficaram, apenas três seguem na equipe titular: Jailson, Edu Dracena e Dudu, embora o zagueiro deva ser poupado.
Outros perderam espaço. A dupla de meio-campistas Moisés e Tchê Tchê, considerada fundamental para aquela campanha de sucesso, hoje luta para recuperar espaço entre os titulares.
Jean, um curinga por jogar tanto na lateral direita quanto no meio, por causa de lesão no joelho direito, nem sequer atuou neste ano.
A comissão técnica também mudou bastante. Campeão em 2016, o técnico Cuca saiu, tentou voltar no ano passado, mas acabou não repetindo o mesmo sucesso.
Chape reformulada
Logo após o duelo contra o Verdão, em 2016, a Chape viveu uma tragédia. O avião que levava a delegação catarinense para Medellín, na Colômbia, para a final da Sul-americana, caiu e matou 19 dos 22 jogadores que estavam no voo. Ao todo, 71 pessoas morreram. Mesmo com toda dificuldade para reformular o seu elenco, os catarinenses não só se mantiveram na Série A do Brasileiro como conquistaram uma vaga na Libertadores.