Policial civil mata 2 jovens que o acusavam de estupro
Investigador de 40 anos também matou a mãe das garotas e cometeu suicídio. Ele havia fugido da cadeia, onde estava preso desde julho de 2017 pela acusação das vítimas
Belo Horizonte Um policial civil matou uma mulher, duas filhas dela e cometeu suicídio, na madrugada de ontem, em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
O homem era investigado por acusações de estupro feitas pelas duas vítimas mais jovens. O DHPP (Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Minas Gerais afirmou que investiga os motivos do triplo homicídio.
Paulo José de Oliveira, de 40 anos, era investigador e havia fugido da Casa de Custódia da Polícia Civil, em Belo Horizonte, onde estava preso desde julho do ano passado, pela acusação de estupro das duas jovens. Em nota, a Polícia Civil afirmou que “abriu procedimento administrativo para apurar as circunstâncias em que ocorreu a fuga e eventual responsabilidade disciplinar ou criminal envolvendo servidores”.
Segundo a polícia, Oliveira invadiu armado a residência das vítimas no bairro Monte Carlo, em Santa Luzia, por volta da 1h. Primeiro ele atirou em Luciana, de 40 anos, e em duas de suas filhas, com idades de 15 e 18. Na sequência, disparou contra a própria cabeça.
O marido de Luciana e sua filha mais velha, que também estavam no local, não foram feridos.
No interior da residência, a Polícia Militar encontrou as três vítimas caídas no chão, próximas à sacada. Oliveira estava dentro da casa, ainda com vida, com a arma do crime em punho. Ainda de acordo com a corporação, o policial civil chegou a ser levado em estado grave à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) São Benedito, e foi transferido para o Hospital João 23, mas morreu por volta das 4h.