Moderno é cornetar torcida e defender erro de treinador!

Pega na mentira... Alô, povão, agora é fé! Classificado na Libertadores, o Palmeiras recebe o Junior tentando chutar a crise após mais uma derrota para o maior rival, mas, como a partida de hoje interessa muito mais ao Boca Juniors (que será eliminado em caso de derrota do Palestra) do que ao próprio Verdão, tratemos da situação de Roger Machado.

A moda da vez é desmerecer as críticas da torcida e taxá-las de políticas! Torcedor, que é tão tratado como segunda classe que “jogar para a torcida” sempre foi sinônimo de algo ruim, não pode agora sequer cornetar o treinador do seu time que o protesto vira “político”.

No Palmeiras, não é diferente. O técnico, que tem o elenco mais caro do continente, virou freguês de carteirinha do Corinthians. Apanhou em três dos quatro jogos que fez (as outras três derrotas da série vão para a conta de Eduardo Baptista, Cuca e Alberto Valentim), perdeu o título paulista em casa, insiste com Dudu e Lucas Lima, que não estão jogando nada, enquanto Willian pede passagem, mas os modernos acham que Roger é inconteste.

O que fez Roger? Ao sair do Grêmio, o time melhorou e ganhou tudo com Renato Gaúcho. Aí foi para o Galo, fez um péssimo trabalho, com resultados inferiores ao do seu sucessor Oswaldo de Oliveira. E agora, no Palmeiras, sediou a festa do Timão, mesmo enfrentando um rival inferior. Eis os fatos. Agora, o torcedor, coitado, não pode mais cornetar, não. E olha que Roger ainda não chegou ao nível de Fernando Diniz, aquele que foi elogiado até quando foi rebaixado no Audax, mas está próximo, afinal não ganhou nada para ser tão prestigiado e ter a honra de dirigir um dos maiores clubes do país e dono do elenco mais farto e, disparado, mais caro do Brasil.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!