Agora

O baixinho da vez

Gabriel Jesus é o mais baixo centroavan­te da seleção desde que Romário comandou a conquista de 1994

- Marcos guedes

Não há entre os jogadores convocados por Tite para a Copa do Mundo um centroavan­te típico. O treinador da seleção brasileira decidiu levar à Rússia atacantes de maior mobilidade e indicou que Gabriel Jesus será o principal responsáve­l por colocar as bolas na rede.

Mais jovem do que os antecessor­es nessa tarefa, o atleta de 21 anos é também o mais baixo desde que Romário vestiu a camisa 11 em 1994. Isso não foi um problema há 24 anos, e o paulistano espera que a história se repita agora.

Do alto de seu 1,75 m, Jesus marcou de cabeça o único gol da última partida do Brasil. Na vitória por 1 a 0 sobre a Alemanha, considerad­a importante para dar confiança ao time antes do Mundial, ele usou uma arma que, admite, não é seu forte.

O jovem contabiliz­a poucos tentos em cabeceios na sua ainda curta carreira. Mas não é por causa deles que Tite confia no jogador do Manchester City na busca pelo hexacampeo­nato.

“Nossa equipe faz os movimentos de forma rápida, não é pesada. Temos de explorar esse potencial com a bola no chão”, disse o técnico, deixando claro que o jogo aéreo não é a prioridade.

Ele até queria essa opção, motivo pelo qual observou Willian José, de 1,86 m, bom pelo alto. No fim, preferiu levar mesmo Roberto Firmino, de 1,81 m, que não vai mal nesse tipo de jogada.

“O Firmino, mesmo não sendo de choque, é exímio cabeceador. E o Gabriel Jesus também é bom de cabeça”, afirmou Tite, satisfeito com as alternativ­as disponívei­s.

Equipe diminui

A seleção vem ficando levemente mais baixa nas últimas edições da Copa. Contabiliz­ados os times escalados nas estreias, as médias foram de 1,83 m (2006), 1,82 m (2010) e 1,81 m (2014). Em 2018, a provável equipe titular tem média de 1,80 m.

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