Irmãs têm doença ao mesmo tempo
Três irmãs que moram na mesma casa, no Jardim da Saúde (zona sul), começaram a sentir os sintomas da conjuntivite viral na segundafeira passada, logo após o horário do almoço, cada uma em seu emprego. Duas delas estavam ontem no hospital Cema, na Mooca (zona leste), para consulta médica.
De óculos escuros, por sensibilidade à luz, a ajudante de limpeza Jaciene Romana, 47 anos, contou como surgiram os sintomas. “No começo, pensei que fosse sujeira no olho, como uma areia. Depois percebi que tinha algo a mais ali, porque comecei a ter muitas dores. Está está dolorido”, disse ela, que trabalha em uma escola.
Para evitar mais contaminações na família e até para colegas de trabalho, as irmãs começaram a tomar medidas de higiene mais rigorosas.
“Separamos as toalhas, usamos individualmente até as de mão. Além disso, cada uma também passou a trocar o lençol e as fronhas da cama a cada dois dias”, afirmou a atendente Sueli Josefa da Silva, 42 anos, exibindo o colírio lubrificante. Sueli tem um filho de quase dois anos e teme que ele se contamine.
Outra paciente que também aguardava atendimento era a securitária Márcia Alves, 45 anos. Na quinta-feira da semana passada, ela fez uma cirurgia para reconstruir o canal lacrimal e diz que passou a exibir os sintomas de conjuntivite dois dias depois. “Comecei a sentir uma ardência”, afirmou Márcia, que está se tratando com colírio com antibiótico. Desde então, ela está de licença do trabalho.