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Supermerca­dos limitam compras

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O governo federal e os caminhonei­ros entraram em um acordo na noite de ontem para suspender por 15 dias a greve e o bloqueio das principais estradas do país. A gestão Michel Temer (MDB) anunciou que vai manter por 30 dias a redução de 10% no preço do diesel, zerar imposto sobre o combustíve­l e definir uma periodicid­ade mínima de 30 dias para eventuais reajustes do preço. Um dos sindicatos, porém, anunciou que vai continuar em greve. Ontem, o quarto dia de paralisaçã­o provocou falta de combustíve­l, e postos fecharam. Nos que ainda havia estoque, carros formaram grandes filas. Segundo sindicato da categoria, a previsão é que o combustíve­l acabe hoje. Com a crise, a Prefeitura de São Paulo anunciou a suspensão da coleta de lixo comum e reciclável. A orientação é para que os moradores não coloquem os resíduos na calçada. Além disso, por falta de diesel, a frota de ônibus poderá ser reduzida pela metade. O rodízio de carros está suspenso, e a Polícia Militar reduziu as rondas para economizar combustíve­l dos seus veículos. A greve também afeta os alimentos. A associação de supermerca­dos afirmou que faltam produtos nas gôndolas, especialme­nte perecíveis como frutas, legumes e verduras. Alguns mercados limitaram a quantidade que cada cliente podia comprar. Nas feiras, os preços dispararam. Em uma delas, no centro, abacaxi foi de R$ 5 para R$ 7.

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