Falta de atendentes afeta centros para o trabalhador
Vigilante visitou cinco unidades da prefeitura e, em duas, havia muitas falhas na estrutura
Falta trabalho para 27 milhões de pessoas, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e quem for procurar ajuda nos CATE (Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo) pode se decepcionar. O Vigilante Agora foi a cinco postos na última segunda-feira, com resultado negativo.
Existem 25 unidades sob a gestão Bruno Covas (PSDB). Duas delas apresentaram muitos problemas, em outras duas houve transtornos parciais e em apenas uma os serviços e a infraestrutura funcionavam adequadamente.
A unidade com mais problemas foi a de Santana (zona norte). De 16 guichês disponíveis, havia somente dois atendentes. Por disso, eram distribuídas senhas para atendimento. Quem não conseguia era orientado a voltar uma ou duas horas depois. Atendentes informaram que não havia funcionários disponíveis. O banheiro masculino estava interditado.
Um dos prejudicados foi o ajudante geral Ricardo Silva dos Santos, 27 anos, desempregado há sete meses. “Me disseram que não podiam atender e pediram para voltar daqui uma hora”, afirmou.
Na unidade da região central, o sistema do MEI (Microempreendedor Individual) estava fora do ar e entrevistas foram agendadas no horário errado. Na Lapa (zona oeste), o problema era o banheiro masculino, situação semelhante foi encontrada na Vila Prudente (zona leste). A única unidade em condições ideais foi a do Jabaquara (zona sul). Recepção para distribuição de senhas Sistema para cadastro e busca de vagas funcionando Espaço para espera com cadeiras e água Banheiros limpos e acessíveis