Agora

Derrota e pressão

- Guilherme gomes

Alvinegro chega à quarta partida sem vitória e sob vaias da torcida no Pacaembu

o peixe perdeu a partida porque :

1 A equipe joga pressionad­a pela série ruim sem vitórias e também sofre com desfalques 2 Time não se impõe em campo e sente a falta de um armador de maior qualidade 3 As substituiç­ões de Jair Ventura, que foi para o tudo ou nada, deixaram time exposto

Se a situação do Peixe e do técnico Jair Ventura já era ruim, ela piorou ainda mais após a derrota para o Cruzeiro por 1 a 0, ontem à tarde, no estádio do Pacaembu.

Além de ficar na parte de baixo da tabela de classifica­ção, flertando com a zona de rebaixamen­to, o Santos completou série indigesta de quatro jogos sem vencer. Foram três derrotas (para Luverdense, na Copa do Brasil, São Paulo e Raposa, no Nacional) e um empate com o Real Garcilaso, pela Libertador­es. O time também não marca há três jogos.

Por isso, nem mesmo as classifica­ções na Libertador­es e na Copa do Brasil são suficiente­s para tirar a pressão sobre o técnico Jair Ventura, que corre riscos no cargo.

Fora isso, o comandante peixeiro também tem de lidar com os seguidos desfalques. Ontem, além de Alison, Victor Ferraz, Vitor Bueno, Guilherme Nunes, Arthur Gomes, Copete e Vecchio, o zagueiro Lucas Veríssimo sentiu um desconfort­o de última hora e ficou fora, dando lugar a Gustavo Henrique.

Pelo lado cruzeirens­e, Rafael Sóbis acabou sendo o jogador mais perigoso.

O primeiro tempo teve poucas faltas e até que foi movimentad­o, mas com escassez de jogadas mais agudas. A melhor delas aconteceu aos 35min. Em rápido contra-ataque, Rodrygo enfiou uma bola para Gabigol nas costas da zaga mineira. O atacante santista bobeou e permitiu a perfeita chegada do zagueiro Dedé.

Fora esse lance, o Cruzeiro teve mais volume e chegou algumas vezes ao gol de Vanderlei. A situação se manteve na etapa final até os 23min, quando Jair Ventura colocou Bruno Henrique, que voltava a jogar após longo tempo parado. O técnico santista ousou, sacou o volante Diego Pituca e lançou o time ao ataque, numa espécie de tudo ou nada.

O jogo ficou aberto. O Peixe até teve algumas oportunida­des, mas quem se deu melhor foi o Cruzeiro. Num contra-ataque, Raniel lançou Robinho na cara de Vanderlei. O goleiro fez um pequeno milagre quando estava sendo encoberto. No escanteio, Raniel desviou e Bruno Silva, também de cabeça, fez o único gol do duelo. O apito final veio junto com as vaias da torcida santista.

 ?? Ivan Storti/santos Fc/divulgação ?? Jair Ventura deixa o gramado do estádio do Pacaembu sob vaias da torcida do Peixe; o comandante alvinegro é ainda mais pressionad­o pela falta de vitórias
Ivan Storti/santos Fc/divulgação Jair Ventura deixa o gramado do estádio do Pacaembu sob vaias da torcida do Peixe; o comandante alvinegro é ainda mais pressionad­o pela falta de vitórias

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