Ex-palmeirense marca e classifica a Colômbia
Samara Parecia que não ia dar para a Colômbia. Mas, mesmo sem seu principal jogador, James Rodríguez, que saiu lesionado ainda no primeiro tempo, a seleção sulamericana contou com mais um gol de cabeça do zagueiro e ex-palmeirense Yerry Mina para vencer Senegal por 1 a 0, em Samara.
Com seis pontos, a Colômbia terminou na primeira colocação do grupo H. Já Senegal, com quatro, acabou com campanha idêntica à do Japão, mas levou a pior no último critério de desempate: o fair play (leia acima).
A queda trouxe um recorde negativo para os africanos que ficaram sem nenhum representante no mata-mata. A última vez que isso havia ocorrido foi em 1982.
Na ocasião, só duas seleções do continente jogaram: Argélia e Camarões. Desde que os africanos passaram a ter cinco representantes, na Copa de 1998, nunca tinham ficado fora das oitavas.
Precisando empatar para avançar, Senegal teve grande atuação no primeiro tempo.
Com uma marcação agressiva no meio, não deixou os colombianos acionarem seus principais jogadores de frente, controlou os espaços e foi o time mais perigoso no ataque, com subidas rápidas e boas trocas de passes.
A única chance da Colômbia foi em uma falta batida por Quintero e bem defendida pelo goleiro N’diaye.
Houve ainda um lance polêmico. Davinson Sánchez deu um carrinho espetacular e impediu uma finalização cara a cara de Mané. O árbitro, que chegou a assinalar pênalti em um primeiro momento, beneficiou-se do VAR (árbitro de vídeo) para corrigir o erro e voltar atrás.
Mesmo sem James em campo, a Colômbia se lançou à frente no segundo tempo.
A pressão ao redor da área senegalesa aumentou, mas o time não conseguia criar chances claras. Até que veio a solução na bola parada.
Em cobrança de escanteio, Mina pulou mais alto que todo mundo e cabeceou. Foi o segundo gol dele na Copa. Ele também fez contra a Polônia.
Rodríguez preocupa
Sem entrar em detalhes sobre a lesão de James Rodríguez, que deixou o duelo com dores musculares, o técnico José Pékerman mostrou preocupação sobre a utilização dele contra a Inglaterra. “Estou muito preocupado. Ele treinou normalmente até ontem [quarta]. Não tínhamos nenhum indício. Não sei o que vai ser”, disse.