Marina Silva busca manter pontes com os evangélicos
Marina Silva (Rede) é a única evangélica entre os principais pré-candidatos a presidente. A três meses da eleição presidencial, a exsenadora, missionária da Assembleia de Deus, busca manter pontes com diferentes denominações, em meio a críticas de pessoas que compartilham de sua fé.
Discretamente, obedecendo a um mantra pessoal de “não fazer do palanque um púlpito nem do púlpito um palanque”, ela participa de cultos e fala com as lideranças religiosas.
Marina tem 18% de intenção de voto entre seus pares, de acordo com o Datafolha.
No total, incluindo entrevistados de outras crenças e sem religião, a ex-parlamentar alcança 15% das preferências em cenário sem o ex-presidente Lula (PT). É a segunda colocada na corrida ao Planalto. O deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) lidera com 19%, mas chega a 22% entre evangélicos. Católico, ele abraçou bandeiras do público conservador.
Evangélicos representam hoje a segunda maior camada religiosa do país, segundo o Datafolha: 32% da população. Católicos são maioria (52%). Hoje, Marina participará de debate sobre reforma política a convite da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo, que lançou em 2017 movimento pela renovação e contra a corrupção.