Croácia humilha a fé cega no planejamento!
Quero saciar a minha sede no desejo da paixão que me alucina, vou me embrenhar nessa mata só porque existe uma cascata que tem água cristalina... Alô, povão, agora é fé! A Croácia chegou à Copa do Mundo via repescagem, após ser superada pela Islândia em seu grupo nas eliminatórias da Europa. E só foi à repescagem porque, na última rodada, desenganada, venceu a Ucrânia como visitante, com Zlatko Dalic estreando como técnico interino. Com a sobrevida, ele foi efetivado e, na eliminatória, passou pela Grécia.
A liga croata é fraquíssima, não há continuidade de trabalho... E o país, que pertencia a antiga Iugoslávia, foi devastado pela guerra, com vários jogadores passando por dificuldades na infância (sofrimentos à vera, não simulado em post patético de Instagram) ou com histórias tristes envolvendo parentes diretos... Dito isso, sem qualquer planejamento a longo, médio ou curto prazo, sem nada organizado, a Croácia chegou à decisão do Mundial da Rússia. Com direito a três prorrogações e duas disputas de pênaltis...
Ou seja, mais uma vez, para desespero dos exus-planejadores, que ficarão os próximos quatro anos falando do “próximo ciclo”, ou do ciclo para o Qatar, Copa é uma competição, um jogo (de sorte e azar) decidido em um mês, sete jogos, em que vale só o que acontece neste mês. Dane-se o que rolou nas eliminatórias, na preparação, o que foi feito e trabalhado... O acaso tem poder!
Aliás, as últimas vezes em que o Brasil teve sucesso, em 2002, com Felipão, e em 1994, com Parreira, veio de eliminatórias ridículas, troca de técnico, bagunça, desconfiança e com o time sendo mudado durante o Mundial. E a história, quem estuda, sabe, repete-se como farsa...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!