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Nas tribunas, presidente da Croácia rouba a cena

- (FSP)

Moscou A croata Kolinda Grabar-kitarovic, 50 anos, roubou a cena neste Mundial com um bem elaborado plano de exposição pública.

No dia 1º, ela embarcou num avião comercial, na classe econômica, e rumou a Nijni Novgorod para assistir a seu time derrotar a Dinamarca das arquibanca­das.

No caminho, selfie com passageiro­s, envergando a camisa da seleção. Depois do jogo, uma visita ao vestiário com atletas surpresos ao ver, alguns de cueca, a chefe de Estado do país.

“Sou uma fã como qualquer outra”, disse ao site russo Sportbox. Ganhou as redes sociais, particular­mente as contencios­as do Brasil, como exemplo de moralidade no uso da verba pública.

Em 2010, porém, quando Kolinda era embaixador­a nos EUA, ela e seu marido foram pegos usando carros oficiais para fins privativos.

A croata disse que era impossível separar trabalho de vida social na sua função, mas reembolsou os gastos do marido, Jakov, com quem se casou em 1996 e tem uma filha e um filho adolescent­es.

No jogo seguinte, estava ao lado do premiê Dmitri Medvedev em Samara quando a Rússia foi derrotada nos pênaltis pelos croatas, nas quartas de final do Mundial.

Com um traje xadrez vermelho e branco, como o brasão do país e a camisa número 1 da seleção, fez até dancinha da vitória.

Na finalíssim­a, ela dividirá as atenções com outro presidente pop, o francês Emmanuel Macron, 40 anos.

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