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Chuva de gols marca a disputa

- (UOL)

A disputa pelo terceiro lugar há muito tempo é tema de discussão na Copa. De um lado está a decepção de não estar na final, de outro a chance de deixar boa imagem após a queda. Não à toa, ao longo da história, a partida já foi motivo de orgulho e alvo de críticas.

O duelo foi introduzid­o pela primeira vez na Copa em 1934, na Itália. Os alemães venceram a Áustria, algo que então foi muito festejado.

O simbolismo do terceiro lugar foi grande por muito tempo, mas atualmente tem valor esportivo discutível.

É valorizado pela Fifa, que lucra com a exposição de patrocinad­ores e venda de ingressos. Em 2014, Brasil x Holanda teve 68 mil pessoas no estádio Mané Garrincha.

Além disso, ao longo da história, os jogos pelo terceiro lugar têm sido movimentad­os. Em 19 partidas (não houve tal disputa em 1930 e 1950), foram 71 gols, com média de 3,73 por jogo.

A média da final é de 3,55 gols, mas é sustentada essencialm­ente por Copas antigas, tanto que a última decisão com três ou mais gols foi ainda em 1998. Já entre as partidas da medalha de bronze, a última com menos de três gols foi há 44 anos.

No geral, portanto, a partida do bronze funciona como uma preliminar da final da Copa, que naturalmen­te é muito mais aguardada.

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