Bélgica bate no seu teto e belisca 3º lugar
Cada um na sua onda, cada um na sua prancha, eu não vou mais no teu barco, tu não vem na minha lancha... Alô, povão, agora é fé! No confronto da ressaca, após a desilusão de dar adeus à competição, só deu Bélgica, que venceu a Inglaterra pela segunda vez na competição (desta vez, com as equipes titulares, por 2 a 0) e terminou a Copa do Mundo com o terceiro lugar. Para a boa (e supervalorizada) geração belga, o terceiro lugar significava —como significou— o melhor resultado da história do país e, claramente, a equipe entrou mais motivada do que os ingleses e mereceu a tranquila e incontestável vitória.
O jogo foi tranquilo. Antes mesmo que os campeões mundiais de 1966 entrassem, à vera, no jogo, o lateral Meunier, que fez um ótimo Mundial, fechou como atacante e colocou os belgas em vantagem. Foi uma jogada em que, além de técnica e habilidade, revelou uma movimentação tática de uma equipe talentosa que tem um conjunto bastante organizado e harmônico.
Aos poucos, bem aos poucos, muito devagar, quase parando, a seleção inglesa entrou na partida e esboçou alguma resistência. Nada demais, mas o suficiente para evitar uma vantagem maior da Bélgica já no primeiro tempo.
O castigo para os ingleses veio no segundo tempo. A Inglaterra melhorou, chegou a equilibrar, perdeu uma grande chance, teve alguns momentos de domínio até, mas, em uma bela trama, outra bela trama, Hazard teve tranquilidade e categoria para ampliar e definiu o placar em São Petersburgo.
Tanto a Bélgica quanto a Inglaterra voltam para casa maiores do que chegaram à Rússia. Mas ainda menores do que as grandes potências.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!