Sem a taça, Modric é eleito pela Fifa o melhor da Copa
Camisa 10 da Croácia é eleito Bola de Ouro do Mundial na Rússia e se esquiva de falar sobre as polêmicas
Luka Modric, 32 anos, vai deixar a Rússia com o troféu de melhor jogador da Copa do Mundo, eleito pela Fifa. Ele ficou orgulhoso com o prêmio, mas não era o que ele queria. A taça do Mundial sempre foi seu maior desejo. E pelas atuações dos croatas nos mata-matas, inclusive na final, o meia do Real Madrid acredita que o título poderia ter ficado com seu país.
“Como jogamos hoje (ontem), como crescemos neste Mundial... Saímos com a cabeça erguida. Não é fácil perder uma final. Nós demonstramos foco, mas nem sempre ganha o melhor”, afirmou o meio-campista, autor de dois gols na Copa.
“Temos que estar orgulhosos, sair de cabeça erguida. Demos tudo. Deixamos no campo tudo que pudemos”, acrescentou o croata.
Agora, Modric entra para uma lista da qual fazem parte nomes que foram eleitos melhores jogadores das Copas que disputaram, mas que não saíram como campeões, como Ronaldo, em 1998, o alemão Oliver Kahn, em 2002, Zidane, em 2006, Forlán, em 2010, e Messi, em 2014. O último que conseguiu voltar para casa com as duas honrarias foi o baixinho Romário, na Copa de 1994.
“Obrigado a quem me elegeu, mas, claro, que eu preferia ter ganhado o Mundial. Mas não deu e pronto”, disse o croata. “É uma sensação agridoce, estamos orgulhosos, mas um pouco tristes por ter perdido”, acrescentou.
Polêmicas
Capitão da seleção dirigida por Zlatko Dalic, o camisa 10, contudo, preferiu se esquivar das polêmicas de arbitragem que marcaram a final da Copa, sobretudo o pênalti cometido por Perisic e a falta cavada por Griezmann, que originou o primeiro gol.
“Não vi (o lance), mas me disseram que não foi (pênalti). E no primeiro gol não foi falta. Mas já está feito. Eu não gosto muito de falar de arbitragem porque não se pode mudar nada depois da partida”, disse o camisa 10.