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Qatar deve liberar festas

- (FSP)

Moscou Em pouco mais de quatro anos, entre 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022, o Qatar será sede da Copa do Mundo na primeira vez que o torneio não correrá no meio do ano para se evitar o calor. No inverno qatariano, a média de temperatur­a varia de 15˚ e 24˚.

Até o início do torneio há decisões importante­s a serem feitas que afetarão seleções e torcedores. O Mundial foi planejado para 32 seleções e é com isso que os qatarianos trabalham. Mas ainda há chances de a Fifa expandir para 48 participan­tes.

A outra discussão é sobre venda de bebidas alcoólicas em estádios e Fan Fest, uma exigência da Fifa em todas as Copas, mas que esbarra na tradição islâmica e na proibição do consumo de álcool em lugares públicos.

“Primeiro de tudo temos de dizer que o Qatar é um país conservado­r. Estamos estudando agora para ver como podemos ter álcool para os fãs e fazer com que isso não afete nossa cultura e o conservado­rismo das pessoas. Queremos ter certeza que agradaremo­s aos fãs e outras culturas para que haja festa” disse à reportagem Nasser Al Khater, vice-presidente do COL (Comitê Organizado­r Local) do Qatar-2022.

O cartola também garante que todas as seleções serão bem recebidas, como Israel, considerad­o inimigo dos país, e Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que lideram um bloqueio comercial ao Qatar.

“Qualquer pessoa poderá entrar no país durante a Copa. Eles podem entrar no Qatar atualmente, mas não querem. Mas não existe nenhuma restrição, tanto que já recebemos atletas israelense­s das mais diversas modalidade­s para eventos”, afirmou o dirigente qatarino.

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