Jair Ventura tem urgência por reforços
A dificuldade de o Peixe em conseguir jogar de igual para igual com o Palmeiras, anteontem no Pacaembu, revoltou os torcedores.
Após o empate, o técnico Jair Ventura foi vaiado pelos santistas. Por isso, o comandante está na corda bamba.
A meta da diretoria agora é acelerar a estreia do meia costa-riquenho Bryan Ruiz, que chega para acertar o meio-campo alvinegro, setor de maior deficiência.
O jogador ganhou alguns dias de férias por ter disputado a Copa do Mundo, mas a cúpula santista já corre contra o tempo para acertar a questão do visto trabalhista e do registro do jogador. A ideia, a princípio, é ter o meia à disposição já no dia 25, contra o Flamengo.
No clássico contra o Verdão, o meio-campo do Peixe foi um fiasco, e encontrou dificuldades para desenvolver articulações de qualidade e deixou evidente a necessidade por um maestro.
“Queria o jogador o mais rápido possível. Fico incomodado em falar, porque parece que o grupo não está bom. Pedimos reforços porque saíram 23 atletas e chegaram três. Temos de vencer e buscar o alto da tabela. O Bryan chega para somar, é importante. Um camisa dez que tem uma boa parada e tem qualidade para fazer gols”, comentou Jair.
Além do costa-riquenho, o atacante paraguaio Derlis González, de 24 anos, chegou ao Brasil ontem para assinar contrato. Antes, ele passará por exames.
O jogador está envolvido na troca com Vitor Bueno, que atuará pelo Dínamo de Kiev, da Ucrânia. O meia se despediu dos companheiros ontem, no CT Rei Pelé.
O Santos também finalizou o acordo com o uruguaio Carlos Sánchez. Falta apenas a realização de exames médicos para assinar o vínculo.
Mesmo com a aposta com quatro atacantes, Jair também afirmou que precisa de um centroavante. Atualmente, o técnico tem apenas Yuri Alberto para a função.
“Se eu tivesse um 9 de ofício, ele teria mais oportunidades. Tenho um menino, que é o Yuri Alberto. Yuri entrou bem na partida e foi bem lá no México. Gosto muito dele, é um novo raio, um menino fantástico”, falou Jair Ventura, que prefere manter cautela com o garoto.
“De repente, ainda não está em uma maturação como o Rodrygo. Colocamos o Rodrygo de uma maneira gradativa, dentro de uma situação. Se tivéssemos um 9, ele estaria fazendo gol”, concluiu o treinador, na entrevista no Pacaembu.