Amuleto tricolor
Com assistências e gols em só 16 jogos, Everton se consolida como peça essencial no líder São Paulo
Meia-atacante é responsável por 74,2% dos pontos do Tricolor no Campeonato Brasileiro
Em menos de quatro meses no São Paulo, o meiaatacante Everton já mostrou que sua contratação valeu a pena. O jogador estava no Flamengo e foi adquirido, em abril, por R$ 15 milhões.
Quando chegou, ele não podia ser inscrito na Sulamericana —o que ocorreu depois— nem jogar a Copa do Brasil. Mas deu o recado na apresentação. “Tenho certeza de que vou me encaixar.”
E ele estava certo. Aos 29 anos, encaixou-se perfeitamente no sistema de Diego Aguirre, rebatendo os críticas pelo alto investimento.
Dono da ponta esquerda, Everton só ficou fora de duas partidas no Brasileiro: a estreia, contra o Paraná, e o clássico contra o Corinthians (estava suspenso).
Dos 35 pontos do Tricolor, 26 tiveram participação direta do meia-atacante (oito vitórias e dois empates), o que significa impressionantes 74,2% (veja ao lado).
São cinco gols, cinco assistências e dois pênaltis sofridos em 16 jogos (um da Sulamericana). Ele foi responsável por 44,4% dos gols da equipe no Nacional (são 27 Em no Brasileirão, participou de deles Considerando só os jogos com o meia-atacante no Brasileirão, o aproveitamento éde feitos no total). Levando-se em conta apenas 15 das 17 rodadas com a presença dele, a participação em gols sobe para 52,1% (23 tentos).
Everton balançou a rede contra o Atlético-mg, contra o Flamengo, contra o Cruzeiro, contra o Vitória (jogo em que também deu uma assistência) e contra o Botafogo (ainda sofreu um pênalti).
As outras assistências foram para Diego Souza, contra o América-mg e também contra o Santos, para Shaylon, contra o Bahia, e para Tréllez, contra o Vasco. O último foi um cruzamento que acabou colocando o São Paulo na liderança do Campeonato Brasileiro.
O outro pênalti na conta do camisa 22 foi lance polêmico na vitória sobre o Atlético-pr por 1 a 0. Nenê fez o gol.