Jogo de cartas marcadas
É notório que a elite do planeta bola está na Europa. Para se ter uma ideia, na janela de transferências de inverno, em janeiro, os clubes das cinco maiores ligas do continente (Alemanha, Espanha, França, Inglaterra e Itália) investiram 911 milhões euros (R$ 3,9 bilhões, na cotação atual) em contratações. Um recorde, que ultrapassou os últimos dez anos em relação ao mesmo período.
O mercado de verão, que está em curso e terminará nesses torneios no final do mês, atingirá uma cifra bem maior, pois de costume as negociações são mais aquecidas. Por exemplo, só as mudanças do atacante português Cristiano Ronaldo para a Juventus e do goleiro Alison da Roma para o Liverpool, juntos, atingiram 175 milhões de euros (R$ 752 milhões).
É nesse cenário que jorra cada vez mais dinheiro que a bola volta a rolar neste final de semana. Das cinco principais competições do Velho Continente, os clubes franceses e ingleses abrem a temporada 2018/2019. Do segundo escalação iniciam os torneios na Holanda em Portugal. Na semana seguinte será a vez de Espanha e Itália. Daqui a 17 dias, a Alemanha fechará o ciclo de largadas dos torneios.
Por mais que tenham excelentes jogadores, estádio lotados, organização impecável no tocante ao cumprimento de datas e horários, a competitividade deixa muito a desejar. É possível apostar, com pouquíssima margem de erro, quais times serão os campeões. Podem me cobrar, mas só uma enorme zebra vai tirar o caneco das mãos de Bayern de Munique (Alemanha), Barcelona (Espanha), PSG (França) e Juventus (Itália). Haverá uma disputa na Inglaterra, mas a taça ficará em Manchester. Mais provável para o lado azul, mas os vermelhos têm bola para dar o troco no rival.