Futebol brasileiro fica mais longe do jogado na Europa
Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial... Alô, povão, agora é fé! Triste constatação para quem ama o futebol brasileiro: a temporada europeia mal começou, as principais ligas estão ainda nas rodadas iniciais, e o nível dos jogos por lá já é muito, mas muito, mas muito melhor do que o das partidas do interminável Campeonato Brasileiro de pontozzz corridozzz.
E olha que estamos, pelo menos em tese, no meio da temporada, vindo de uma intertemporada para a Copa do Mundo, e os times deveriam estar voando e no auge... Na prática, é um show de ruindade e jogadores poupados...
O discurso parece velho, repetitivo, igual dos últimos anos. Mas há uma diferença, cada vez menos sutil. Todo ano a diferença fica mais acentuada... Não é à toa que o Corinthians, em 2012, foi o último brasileiro a ganhar o Mundial de Clubes. A distância, que há tempos é grande, cresce em progressão geométrica ano após ano...
Enquanto isso, continuamos perdendo nossos melhores jogadores até para o armagedônico desrespeito à data Fifa.
E na hora do filé, matamata semifinal de Copa do Brasil, a pouca qualidade que sobrou por aqui, brasileira e estrangeira, está jogando por suas seleções... É mais do que o armagedon, é o apocalipse now redux coming soon, de 2018 não passarás!
Da série “se gritar, ‘pega, ladrão’, não fica um, meu irmão”, a condenação do ex-presidente da CBF José Maria Marin, o Zé das Medalhas, pela Justiça norteamericana não surpreende. E é muito bem-vinda. Inacreditável é a Justiça brasileira não fazer o mesmo por aqui com ele, com os antecessores e com os sucessores na CBF...
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!