Opositores divulgam o movimento #elenão
Depois que a página de Facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro” foi hackeada no sábado, a hashtag #Elenão viralizou entre opositores do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL).
Utilizada em frases explicando motivos para não votar no candidato, a hashtag se preocupou em não mencionar o nome de Bolsonaro, utilizando só a palavra “ele”, e juntou eleitores de vários partidos e vertentes políticas.
O cantor e compositor Caetano Veloso, que declarou apoio ao pedetista Ciro Gomes, foi um dos aderiram ao movimento ao escrever “#Elenao #Coisonão”.
“#Elenao não tem a ver com política (só). Tem a ver com moral. Com a liberdade e a dignidade de ‘ser’ e de pensar, que eu espero que a minha filha tenha. E os filhos de todos vocês tenham também”, escreveu no Twitter a atriz Deborah Secco, que não costuma comentar suas preferências políticas.
Segundo a assessoria da página Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, a criação e viralização da hashtag foi um movimento espontâneo que surgiu juntamente com as discussões do grupo.
Uma adesão que causou alguma surpresa à hashtag foi a da jornalista Rachel Sheherazade. A apresentadora tem histórico de apoio a pautas conservadoras e foi criticada por seus seguidores ao afirmar que não votará no candidato do PSL.
Apoiadores de Bolsonaro quiserem reverter a situação e encabeçar uma campanha para utilizar a hashtag #Elenão contra o ex-presidente Lula (PT).