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Especialis­tas apontam ‘desastre’ nas contas

- (WC)

Construir 7.227 casas populares na capital

Especialis­ta em economia e gestão pública afirmam que o impacto do aumento para o STF será um “desastre” nas contas de municípios, estados e do país.

“Se estamos juntando todas as moedas da casa para pagar as contas, então o aumento é algo desastroso”, afirma Gustavo Fernandes, professor do Departamen­to de Gestão Pública da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Segundo o especialis­ta, o aumento ajuda o Brasil a ficar Pagar o salário de 30.838 soldados da PM paulista durante um ano mais próximo de um “da implosão das contas públicas”. Fernandes diz que a PEC dos gastos públicos mostrou que quem tem mais poder sempre vai brigar por manter privilégio­s. “Vai ter limite, mas quem tiver mais força vai pegar primeiro. Numa corrida, tem dez crianças e um adulto de 2,10 metros para chegar até um prato. Quem vai pegar a comida?”.

Professor de economia do Mackenzie, Vladimir Fernandes Maciel diz que a proposta feita pelos integrante­s do Poder Judiciário de trocar o auxílio-moradia pelo reajuste não favorece as contas públicas. “O auxílio-moradia não é salário. Ficaria restrito aos beneficiad­os e sairia mais barato. A gente está numa baita discussão sobre como encolher o estado, reduzir custos e vem isso” diz. “A gente só percebe o impacto dessas coisas quando um viaduto afunda porque não teve manutenção ou falta remédio no posto.”

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