Governo de Jair Bolsonaro ficará com 22 ministérios
Futuro governo terá sete pastas a mais do que o prometido na campanha eleitoral, segundo Lorenzoni
O governo de Jair Bolsonaro (PSL) terá 22 ministérios, sete a mais do que os 15 prometidos na campanha.
Na tarde de ontem, o futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresentou uma projeção da estrutura que será adotada na Esplanada no ano que vem.
Dos atuais 29 ministérios, sete deixaram de existir: Segurança Pública, Desenvolvimento Social, Trabalho, Cultura, MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Planejamento, Esporte, Integração Nacional e Cidades.
Essas pastas foram fundidas com outras, caso de Justiça e Segurança Pública, e outras rebatizadas, como Transporte, que ganhou o nome de Infraestrutura.
Foram criados ainda dois ministérios, como Cidadania (que unificou Desenvolvimento Social, Esporte, Cultura e parte do Trabalho) e Desenvolvimento Regional (Integração Nacional e Cidades).
Foram apresentados os nomes de 20 auxiliares do primeiro escalão e os dois restantes devem ser definidos esta semana. Bolsonaro ainda não nomeou os futuros chefes de Meio Ambiente e de Direitos Humanos.
Para o primeiro estão entre os cotados Xico Graziano e Ricardo Salles, já o Ministério de Direitos Humanos pode ser comandado por Damares Alves, advogada que atualmente é assessora do senador Magno Malta (PR-ES).
A Secretaria de Comunicação Social será dividida em duas estruturas. Uma cuidará Vice Presidência Assessoria Especial Assessoria Especial de Comunicação AGU CGU Casa Civil Secretaria Geral Secretaria de Governo GSI BC general Hamilton Mourão indefinido indefinido Onyx Lorenzoni Gustavo Bebianno Carlos Alberto dos Santos Cruz general Augusto Heleno Roberto Campos Neto da comunicação institucional do governo e será subordinada à Secretaria-geral. A assessoria do presidente e a administração de suas redes sociais devem ficar numa assessoria especial ligada diretamente a seu gabinete.
O PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), hoje subordinado à Secretariageral, passará à gestão do general Carlos Alberto dos Santos Cruz, que chefiará a Secretaria de Governo.
A relação com o Legislativo será dividia entre a Casa Civil e a Secretaria de Governo. Segundo Onyx, Santos Cruz cuidará de temas federativos, como relação estados e municípios. Na Casa Civil ficarão abrigadas duas secretarias, uma que fará a interlocução com a Câmara e outra, com o Senado.
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sobre os ministérios de Bolsonaro na pág. A9