Celebração está na história, assim como a conquista!
Enquanto os homens exercem seus podres poderes, motos e fuscas avançam os sinais vermelhos e perdem os verdes, somos uns boçais... Alô, povão, agora é fé! Como a vida, o futebol é complexo. São muitos os fatores que levam ao sucesso ou ao fracasso esportivo. Uma história, secular e vitoriosa, como a palestrina ou de qualquer outro gigante, não é construída só com acertos, só com erros ou é fruto de uma única bala de prata. A interminável edição do Campeonato Brasileiro deste ano, como em todos os outros, foi marcada por um título que teve a participação da torcida, da diretoria, da comissão técnica e do caro e farto elenco palmeirenses. Alguns mais, outros menos, todos supracitados tiveram participação para a arrancada alviverde no returno invicto e pela conquista fácil e incontestável. Feito histórico! E é uma pena que todos esses personagens tenham sido coadjuvantes na hora da celebração e que, por decisão consciente de quem mais devia prezar pela imagem institucional, o protagonismo tenha sido oferecido a quem não teve participação nesta ou em qualquer outra conquista alviverde.
Não é só a bola que pune! A história, escrita, todo dia, dia após dia, registrou. Não foi uma decisão individual ou de parte, foi uma postura institucional, diretiva e administrativa. Poderá trazer algum dividendo presente? Certo mesmo é que foi registrado e a história da celebração, confundindo-se com a bela história da conquista esportiva, será contada e recontada para a posteridade. Pense, democraticamente, o que quiser, só não dá para negar o que foi feito: quem, por livre e espontânea vontade, bate continência para o poder, ao vivo, ao vivo e em HD, assume o seu lado. Viva a memória! Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!