Jogo de paciência
Equipe árabe pede para Carille ficar por mais dois jogos antes de aceitar liberá-lo para a volta ao Timão
O Corinthians terá de esperar um pouco mais do que previa para contar com retorno de Fábio Carille ao clube. Isso porque o Al Wehda, equipe dirigida pelo brasileiro na Arábia Saudita, pediu ao técnico para que ele comande o time, pelo menos, nos próximos dois jogos, segundo o Agora apurou.
O xeque responsável pelo clube saudita fez essa solicitação para que Al Wehda tenha mais tempo para procurar um novo comandante.
Os dirigentes corintianos, por sua vez, aguardam a liberação do técnico para fazer o pagamento da multa rescisória, estimada em 750 mil dólares (R$ 2,9 milhões).
O próximo compromisso do atual time de Carille é nesta sexta-feira, contra o Al Taawon. O seguinte, que deverá ser o último do treinador na Arábia Saudita, acontece no dia 13, diante do Ettifaq.
Se fechar o acerto com o Corinthians, o técnico deve chegar ao Brasil no domingo (16). Antes disso, os dirigentes esperam que o técnico participe do planejamento do clube para 2019 à distância.
Com ele virão o auxiliar Leandro Silva, o observador técnico Mauro da Silva, o preparador físico Walmir Cruz e o coordenador do Cifut (Centro de Inteligência) Denis Luup.
Em Sertãozinho, cidade onde Carille cresceu, a família dele também tem acompanhado a negociação, conforme contou ao Agora o pai do técnico, Joaquim Araújo.
“A negociação existe, mas eu não sei em que pé está”, afirmou. “Eu quero vê-lo sempre feliz. É claro que, se ele estiver perto, é melhor, mas o importante é que ele esteja feliz, seja lá ou aqui”, acrescentou seu Joaquim.
Pelo Corinthians, Carille foi bicampeão paulista (2017 e 2018) e campeão brasileiro (2017). O treinador deixou o alvinegro em maio.