Agora

Porteiro toma xarope e quase dorme durante o trabalho

- (Alfredo Henrique)

O porteiro Adailton José de Oliveira, 58 anos, nunca faltou ao trabalho. Nem doença impediu que ele batesse cartão durante seus 30 anos controland­o o acesso de edifícios. Mas houve uma ocasião, há cerca de cinco anos, que deixou o cabra literalmen­te para baixo. “Eu tava com uma tosse lascada. Mas fui trabalhar assim mesmo”, afirmou, se referindo a um prédio comercial, onde trabalhou na rua São Bento (região central). Para segurar a tosse, ele mandou para dentro um xarope. “Mas eu nem li a bula”, confessou. Após algum tempo trabalhand­o, Oliveira sentiu seu corpo mole. “Rapaz, e não é que o xarope dava sono”, revelou. Ele teve que “brigar” para ficar desperto. “Meu medo era o povo achar que eu estava bêbado”, afirmou. “Depois dessa, só tomo remédio depois de ler a bula”, disse, desta vez, bem acordado.

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