Timão e Peixe empatam também nas limitações!
É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinho... Alô, povão, agora é fé!
Chamar de “jogo da paz” um clássico com torcida única faz tanto sentido quanto tratar masturbação de suruba. Dito isso, Corinthians 1 x 1 Santos teve alguns lampejos de bom futebol, e a igualdade serviu para não colocar uma pressão inicial maior em cima do corinthiano Fábio Carille e do santista Jorge Sampaoli, vistos e contratados, ambos, como os principais trunfos de suas respectivas equipes para a temporada.
Na primeira participação ofensiva, o ex-ponte-pretano André Luís açucarou de canhota para Gustagol fazer a cabeça da Fiel (foram 32.954 pagantes). A defesa do Santos parecia a da Argentina na Copa: ninguém sabe, ninguém viu.
E, em um lance muito parecido, em outro ótimo cruzamento de André Luís, desta vez de direita, Gustagol só não fez o segundo porque o goleiro Vanderlei fez um milagre que Rodolfo Rodríguez assinaria. Cássio, que não esperava a mesma categoria de Pedro Henrique, foi surpreendido, e o Peixe foi ao 1 a 1 em sua primeira chegada.
No segundo tempo, o jogo, que não era uma exibição de antologia, caiu de rendimento com o desgaste e com a entrada da reservada das duas equipes.
O troféu Gylmar do Santos Neves (ótima ideia) é do Corinthians! Pelo péssimo critério de cartões (4 a 3 amarelos)! Por que não pênaltis?
Amistoso à parte, Carille, pelo conhecimento de casa, elenco e, também, de futebol, terá vida mais longa no Parque São Jorge (se não parar nenhum caminhão de dinheiro no Corinthians, claro) do que o supervalorizado e exótico Jorge Sampaoli na Baixada... Agora, a “qualidade” das duas equipes é bem similar. E muito inferior à alviverde.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!