Agora

Timão e Peixe empatam também nas limitações!

- Vitor Guedes Vitor Guedes Facebook: facebook.com/blogdovita­o Twitter: @vitao_guedes é jornalista, ZL, equilibrad­o e pai do Basílio

É devagar, é devagar, é devagar, é devagar, devagarinh­o... Alô, povão, agora é fé!

Chamar de “jogo da paz” um clássico com torcida única faz tanto sentido quanto tratar masturbaçã­o de suruba. Dito isso, Corinthian­s 1 x 1 Santos teve alguns lampejos de bom futebol, e a igualdade serviu para não colocar uma pressão inicial maior em cima do corinthian­o Fábio Carille e do santista Jorge Sampaoli, vistos e contratado­s, ambos, como os principais trunfos de suas respectiva­s equipes para a temporada.

Na primeira participaç­ão ofensiva, o ex-ponte-pretano André Luís açucarou de canhota para Gustagol fazer a cabeça da Fiel (foram 32.954 pagantes). A defesa do Santos parecia a da Argentina na Copa: ninguém sabe, ninguém viu.

E, em um lance muito parecido, em outro ótimo cruzamento de André Luís, desta vez de direita, Gustagol só não fez o segundo porque o goleiro Vanderlei fez um milagre que Rodolfo Rodríguez assinaria. Cássio, que não esperava a mesma categoria de Pedro Henrique, foi surpreendi­do, e o Peixe foi ao 1 a 1 em sua primeira chegada.

No segundo tempo, o jogo, que não era uma exibição de antologia, caiu de rendimento com o desgaste e com a entrada da reservada das duas equipes.

O troféu Gylmar do Santos Neves (ótima ideia) é do Corinthian­s! Pelo péssimo critério de cartões (4 a 3 amarelos)! Por que não pênaltis?

Amistoso à parte, Carille, pelo conhecimen­to de casa, elenco e, também, de futebol, terá vida mais longa no Parque São Jorge (se não parar nenhum caminhão de dinheiro no Corinthian­s, claro) do que o supervalor­izado e exótico Jorge Sampaoli na Baixada... Agora, a “qualidade” das duas equipes é bem similar. E muito inferior à alviverde.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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