Da engenharia para o campo
Nascido em Porto Alegre, Jardine, 39 anos, chegou a jogar futebol na base do Grêmio com 15 anos. Aos 17, trocou os campos pelas quadras e passou alguns anos jogando vôlei pelo Sogipa.
Aos 20 anos, Jardine tinha mudado seu rumo. Cursava engenharia civil. Foi quando recebeu um convite para ser sócio em uma escolinha de futsal, largou seu emprego em uma construtora e passou a cursar Educação Física para investir outra vez no esporte.
Sua primeira chance em um grande clube foi no Inter, em 2003. “Ele treinava os garotos do futsal no Inter. Vimos potencial e demos uma chance no campo, onde ele foi da categoria sub-10 até o sub-20”, recorda Jorge Macedo, antigo coordenador da base colorada e hoje diretor de futebol do Vitória. “É um cara tranquilo, que ouve muito e procura novidades. Tem personalidade”, seguiu.
No Colorado, Jardine ficou dez anos, até ser levado ao Grêmio por Júnior Chávare.
“Eu o conheci no Inter. Queríamos mudar o perfil dos técnicos no Grêmio e o levei para lá. Ele trabalhou no sub-17, no sub-20 e foi bem avaliado”, falou Chávare, que na época coordenava a base da equipe gremista.
No time gaúcho, Jardine virou auxiliar técnico fixo do profissional e dirigiu um jogo interinamente antes da chegada de Felipão.