Otimismo da Fiel, pessimismo tricolor e a realidade!

E o motivo todo mundo já conhece, é que o de cima sobe e o de baixo desce, bom, xibom, xibom, bombom... Alô, povão, agora é fé! Futebol é cíclico e, tática e técnica à parte, tem muito de estado de espírito.

No período em que o São Paulo se autointitulava Soberano, o Tricolor ganhava tudo e se impunha mentalmente aos rivais mesmo em más jornadas... Parte desse período coincidiu com crises agudas em que o corinthiano justificou o apelido de “sofredor”. Atualmente, a história é inversa: o tricolor vive um período de pessimismo, e a Fiel, mesmo com times menos badalados e desmanches, ganha título ano sim, outro também...

Dito isso, voltemos ao presente. O São Paulo, que gastou uma bala e trouxe bons reforços, especialmente o meia Hernanes e o atacante Pablo, perdeu dois jogos amistosos na Flórida e já começou a cornetagem monstro. O torcedor tricolor, escaldado pelos fracassos recentes, já sentiu de novo o gosto azedo da derrota e fareja que tudo se repetirá... Mas, à vera, derrotas em jogos-treinos de prétemporada contra o Eintracht Frankfurt e o Ajax não significam nada. Nem, pois, que será mais um ano em que ficará chupando o dedo e assistindo aos rivais darem volta olímpica.

Já o corinthiano vive a sensação oposta. Perdeu do Nacional e, no amistoso contra o Santos, em que empatou por 1 a 1, bastou duas jogadas parecidas, dois bons cruzamentos de André Luis, um de canhota, outro de direita, e duas cabeçadas de Gustagol, uma que morreu na rede e outra que Vanderlei fez milagre, para grande parte da Fiel acreditar que os dois podem formar uma ótima dupla e levar o Timão aos títulos.

Entre o pessimista tricolor e o otimista alvinegro há um imenso meio-termo chamado realidade...

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!