Flu foi time que mais mexeu
Nenhum elenco foi tão reformulado quanto o do Fluminense para a atual temporada. De técnico novo —Fernando Diniz, de 44 anos— o time se desfez de 15 jogadores, acertou a chegada de 14 e não está satisfeito.
Ganso e Nenê estão na mira da equipe das Laranjeiras, que tenta se virar em meio a sérias dificuldades financeiras. Até aqui, a maioria dos reforços foi buscada em equipes menores ou contratada sem aporte financeiro —Bruno Silva, de 32 anos, chegou em troca com o Cruzeiro, e seis foram reintegrados após empréstimo.
“Como não podemos competir financeiramente com parte do mercado, nós nos reinventamos”, disse o diretor executivo de futebol do clube, Paulo Angioni.
Ele sabe que não tem, por exemplo, o poder de compra do Flamengo. Em 2017, último ano com dados consolidados, o clube rubro-negro gastou R$ 314 milhões no futebol e teve receitas totais de R$ 595 milhões. A arrecadação do Fluminense foi de R$ 227 milhões, com R$ 116 milhões postos no futebol.
O Fluminense sabe que não pode pagar R$ 63 milhões por um jogador, como o rival da Gávea fez para ter Arrascaeta, de 24 anos. O jeito é achar saídas criativas.
De acordo com Angioni, há a preocupação de buscar soluções “sem sair nem um milímetro” do orçamento. “Apesar de ser discreto, gosto de ousar”, afirmou, esperançoso de que a lista de reforços crescerá. Zagueiros Volantes Meias Atacantes