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Há 50 anos, Beatles lançaram o disco “Yellow Submarine”; confira detalhes da história do trabalho

- Thales de menezes

Esta década testemunha uma sucessão de festejos de 50 anos das obras dos Beatles, que produziram seus discos entre 1962 e 1970.

A série de eventos começou em outubro de 2012, quando foi celebrado o cinquenten­ário do primeiro single, “Love Me Do”, e está seguindo com toda a discografi­a, incluindo os geniais “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, cinquentão em 2017, e “The Beatles”, o “Álbum Branco”, festejado no ano passado.

O último domingo, dia 13, marcou os 50 anos do lançamento nos EUA de “Yellow Submarine”. O disco chegou às lojas inglesas quatro dias depois, em 17 de janeiro de 1969. Há quem o avalie apenas como um amontoado de canções para a trilha sonora do desenho animado de mesmo nome, lançado no ano anterior. Mas “Yellow Submarine” passou a ser tratado oficialmen­te como o 11º dos 13 álbuns lançados pelos Beatles enquanto estavam juntos. Todas as edições de caixas de álbuns em CD ou vinil que contemplam a discografi­a completa da banda incluem esse trabalho.

Embora seja originalme­nte uma colcha de retalhos, espécie de Frankenste­in musical com canções dispersas, “Yellow Submarine” ganhou quase imediatame­nte o status de mais uma obra dos Beatles, colocada lado a lado com álbuns primorosos como “Rubber Soul”.

Classifica­r o disco no conjunto da produção do quarteto é uma questão delicada.

O lado A do LP com a trilha traz seis canções compostas e gravadas pelos Beatles. Quatro delas eram até então inéditas, gravações antigas desprezada­s pela banda.

As duas músicas reaproveit­adas são “Yellow Submarine”, original do álbum “Revolver” (1966), e “All You Need Is Love”, lançada como single em 1967 e depois incluída, no mesmo ano, na trilha sonora de outro filme dos Beatles, “Magical Mystery Tour”. O lado B de “Yellow Submarine” tem músicas orquestrad­as compostas e arranjadas por George Martin, produtor musical do discos do grupo. Na época foi cogitado o lançamento desse “meio LP” dos Beatles, sem o material de Martin, em formato de EP, mas a opção final foi completar um álbum inteiro. (FSP)

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