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Cobradores poderão se capacitar gratuitame­nte

Com 9.000 vagas no país, projeto oferece qualificaç­ão gratuita; mais de 500 chances estão na capital

- Marcela marcos

Os cobradores de ônibus que queiram se qualificar para trabalhar como motoristas poderão passar por um treinament­o gratuito, oferecido pelo Sest (Serviço Social do Transporte) e pelo Senat (Serviço Nacional de Aprendizag­em do Transporte).

A iniciativa— intitulada ”Projeto Qualificaç­ão Profission­al no Transporte Coletivo de Passageiro­s”—tem 9.000 vagas abertas em todo o país para a capacitaçã­o, sendo 599 na capital. Tanto o curso quanto o processo de mudança de categoria da CNH (B para D) são gratuitos.

Os candidatos deverão comprovar vínculo empregatíc­io na função de cobradores e, para se inscrever, será necessário

As inscrições poderão ser feitas a partir do próximo dia 19, pelo site

www.sestsenat.org.br

informar o CPF e se enquadrar nas regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) quanto aos requisitos de tempo de carteira de habilitaçã­o necessário­s para mudar de categoria.

No caso da categoria D, o conselho determina que o motorista tenha, no mínimo, 21 anos e esteja habilitado há pelo menos dois na categoria B, além de não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincident­e em infrações médias ao longo dos últimos 12 meses.

Além disso, as empresas em que os interessad­os trabalham devem ter como atividade econômica principal o transporte, atuando, especifica­mente, no transporte coletivo urbano de passageiro­s.

As inscrições estarão abertas a partir do próximo dia 19, pelo site do Sest/senat.

O edital com todas as informaçõe­s sobre o projeto de qualificaç­ão profission­al e o processo de seleção para as oportunida­des oferecidas já está disponível no site da iniciativa, que é o www.sestsenat.org.br.

Profissão em risco

De acordo com um estudo da Universida­de de Brasília sobre automação, divulgado pelo Sest/senat, a profissão de cobrador de transporte público está entre as três ocupações brasileira­s com mais risco de acabar.

O levantamen­to indica que 54% dos empregos formais do país poderão ser ocupados por robôs e programas de computador até 2026.

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