Cobradores poderão se capacitar gratuitamente
Com 9.000 vagas no país, projeto oferece qualificação gratuita; mais de 500 chances estão na capital
Os cobradores de ônibus que queiram se qualificar para trabalhar como motoristas poderão passar por um treinamento gratuito, oferecido pelo Sest (Serviço Social do Transporte) e pelo Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte).
A iniciativa— intitulada ”Projeto Qualificação Profissional no Transporte Coletivo de Passageiros”—tem 9.000 vagas abertas em todo o país para a capacitação, sendo 599 na capital. Tanto o curso quanto o processo de mudança de categoria da CNH (B para D) são gratuitos.
Os candidatos deverão comprovar vínculo empregatício na função de cobradores e, para se inscrever, será necessário
As inscrições poderão ser feitas a partir do próximo dia 19, pelo site
www.sestsenat.org.br
informar o CPF e se enquadrar nas regras do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) quanto aos requisitos de tempo de carteira de habilitação necessários para mudar de categoria.
No caso da categoria D, o conselho determina que o motorista tenha, no mínimo, 21 anos e esteja habilitado há pelo menos dois na categoria B, além de não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima ou ser reincidente em infrações médias ao longo dos últimos 12 meses.
Além disso, as empresas em que os interessados trabalham devem ter como atividade econômica principal o transporte, atuando, especificamente, no transporte coletivo urbano de passageiros.
As inscrições estarão abertas a partir do próximo dia 19, pelo site do Sest/senat.
O edital com todas as informações sobre o projeto de qualificação profissional e o processo de seleção para as oportunidades oferecidas já está disponível no site da iniciativa, que é o www.sestsenat.org.br.
Profissão em risco
De acordo com um estudo da Universidade de Brasília sobre automação, divulgado pelo Sest/senat, a profissão de cobrador de transporte público está entre as três ocupações brasileiras com mais risco de acabar.
O levantamento indica que 54% dos empregos formais do país poderão ser ocupados por robôs e programas de computador até 2026.