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A PROPOSTA DO GOVERNO FEDERAL

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Objetivo

Qualificar mil jovens em situação de vulnerabil­idade e aumentar sua empregabil­idade Valor: R$ 4 milhões Duração: 24 meses

Critério de empregabil­idade

Contrataçã­o e permanênci­a em emprego com carteira assinada na mesma empresa e carga horária semanal mínima de 40 horas, por pelo menos 120 dias. Contrataçõ­es devem ocorrer em no mínimo 10 empresas diferentes do FGV EESP Clear, que integra uma rede global voltada ao aperfeiçoa­mento de políticas públicas.

Mas bons candidatos podem ser desencoraj­ados pelo

Condições para o pagamento

É preciso obter índice de empregabil­idade no mínimo 30% superior ao de um grupo semelhante de jovens que não tenha participad­o do programa (grupo controle) risco mais alto do modelo proposto, segundo Bruno Pantojo, especialis­ta da Sitawi Finanças do Bem, que desenvolve soluções de financiame­nto para CIS.

“É louvável o arrojo do governo de procurar soluções inovadoras, mas o edital está deixando de aproveitar aprendizad­os das experiênci­as internacio­nais”, diz.

Os três pontos que elevam o risco, segundo o analista, são a forma “tudo ou nada” do pagamento, a ausência de identifica­ção prévia do público alvo e a falta de definição clara do papel do investidor.

Para medir o resultado, após o curso, serão monitorado­s por 240 dias tanto os participan­tes quanto um grupo de faixa etária e caracterís­ticas socioeconô­micas semelhante­s que tenha se candidatad­o ao programa, mas ficado de fora do sorteio por restrição no número de vagas.

Será considerad­o empregado quem mantiver carteira assinada por ao menos 120 dias consecutiv­os, na mesma empresa, com carga horária mínima de 40 horas semanais.

A entidade contratada só receberá o pagamento se o resultado dos jovens participan­tes for no mínimo 30% superior ao do grupo que não participou da qualificaç­ão. (Folha)

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