Agora

Tropeço patético custa ao Santos liderança do Brasileiro

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OAraketu, o Araketu, quando toca, deixa todo o mundo pulando que nem pipoca... Alô, povão, agora é fé! Peixe joga uma goleada no lixo após abrir 3 a 0 e, em um segundo tempo patético, cede o 3 a 3 para o Fortaleza. Agora, o time está atrás do líder Flamengo no saldo de gols e ainda pode ser alcançado em pontos pelo Palmeiras.

Quem é de São Paulo sabe que nos principais faróis da cidade (em São Paulo é farol, não sinal nem semáforo) há vendedores de pano. Em bairro de grã-fino, você leva meia dúzia de panos por R$ 10, quantidade de panos que aumenta na perifa… Assim, tem cruzamento da Sapopemba em que você compra uma dúzia de panos por dez paus…. Pouco importa o lugar, o valor e a quantidade de panos: seja no ar-condiciona­do da Faria Lima ou em Cidade Tiradentes, no extremo leste paulistano, não há como passar pano no que fez o Santos contra o Fortaleza. O torcedor do alvinegro praiano presente na Vila Belmiro ou curtindo o inverno em Zé Menino, no Gonzaga ou no Boqueirão já comemorava a vitória desde o primeiro minuto, quando Marinho abriu o placar. E, antes de o ponteiro completar a

décima volta, Jorge pegou um “mini-míssil aleatório” no velho e bom rebote (os fronhas modernos chamam de segunda bola) de escanteio cobrado por Marinho e ampliou. Meia horinha de jogo e já estava 3 a 0 (gol de Sasha validado pelo VAR)…

Vira três, acaba seis? Jorge Samapoli não é treinador de segurar resultado, de administra­r… É, malandrage­m, o que é motivo de elogio quando dá certo é defeito grave. E uma vitória tranquila, uma goleada, virou 3 a 3 com dois erros de Aguilar e uma postura de quem não soube garantir uma vitória. Wellington Paulista (2) e Tinga empataram

× o confronto.

Exceção feita a jogos de futebol, o último programa da TV aberta que eu aguardava o dia ansioso para assistir foi “Os Normais”, escrito por Fernanda Young. É triste perder uma vida inteligent­e e sarcástica em tempos de idiotia histérica.

Fernanda Young: “Não gosto de facilitar o raciocínio do meu público. Tenho respeito e acredito na inteligênc­ia das pessoas”.

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!

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