Moradores da Vila Saúde adotam galo que passou a viver em praça Procon-sp multa Google e Apple
Ave morava em um galinheiro que foi abandonado e mudou para o local Punição, de cerca de R$ 18 milhões foi por aplicativo que envelhece rostos
Moradores da Vila Saúde (zona sul) ganharam um bicho de estimação nos últimos meses. O galo Bonito, também conhecido na região como Joaquim, Juquinha e até Fábio de Melo, começou a morar na praça Guaraci em março e foi “adotado” pelos moradores da rua Visconde de Inhaúma.
A personal trainer Cristina Martins, 58 anos, vai todos os dias à praça para trocar a água e dar comida ao galo. Ela afirma que ele vivia em uma casa abandonada duas ruas abaixo da praça, junto com outras 20 galinhas e galos.
“O dono foi embora e abandonou as aves. Lá, os galos brigavam muito por causa das galinhas, então o Bonito fugiu e veio parar aqui. Ele é como o padre Fábio de Melo, não quis nenhuma fêmea”, brinca.
“Ele gosta muito de comer melancia, banana, alface e milho. Aqui ele vive tranquilo, sobe nas árvores, toma sol. A região toda conhece e gosta dele”, diz.
“Ele virou celebridade aqui, é mais conhecido que nota de dez. Todo mundo se refere à praça como “praça do Galo”, diz o tapeceiro Eugênio dos Santos, 63.
“Se eu já não tivesse dois gatos e um cachorro, levaria ele para minha casa também”, afirma a administradora Julia Levy.
Por volta das 17h, quando o sol se põe, Bonito voa até o topo de uma das árvores da praça, onde passa a noite —e canta durante a madrugada, para desespero de alguns vizinhos.
“Essa árvore é a casinha dele”, conta Martins. No local, também há um pote com água e um espaço reservado para colocar a comida do galo.
Apesar de inusitado, Bonito não é o primeiro “animal de estimação comunitário” que surge no bairro. A esteticista Benilde dos Santos, 62 anos, conta que no final de 2018 os moradores da região adotaram uma gata e se dividiam para dar água e comida. “Com o tempo ela foi embora, mas a gente pegou os filhotes para criar”, afirma. (Mariangela Castro)
O Google e a Apple foram multados pelo Procon-sp em cerca de R$ 18 milhões no total por terem desrespeitado o CDC (Código de Defesa do Consumidor) na distribuição do aplicativo Faceapp, informou o órgão nesta sexta-feira (30).
O Procon aplicou as multas, de quase R$ 10 milhões para o Google e de cerca de R$ 8 milhões para a Apple, por cláusulas abusivas nos termos de uso e na política de privacidade do aplicativo, além de disponibilizá-los apenas na versão em inglês.
As cláusulas incluem a possibilidade do compartilhamento de dados do usuário e a transferência de tais informações para outros países com leis mais amenas em relação à privacidade do consumidor.
O Google e a Apple distribuem o aplicativo por meio de suas plataformas Google Play e App Store, respectivamente. O Faceapp é desenvolvido pela empresa russa Wireless Lab.
Procurado, o Google afirmou que o Marco Civil da Internet e o CDC dizem que as lojas virtuais não devem ser responsabilizadas pelas práticas de aplicativos de terceiros e que a empresa tomará as medidas necessárias para questionar a multa do Procon. A Apple não quis se posicionar sobre o assunto. (Agências)
Após passar 6 h encalhada na orla de Coutos, em Salvador, morreu nesta sexta (30) a 11ª baleia jubarte na costa da Bahia desde julho