Polícia estoura seis bingos em SP e leva mais de 40 para delegacia Entidades dizem que vão preencher vagas em centros
Cerca de 300 máquinas de jogos de azar foram apreendidas
A polícia estourou na noite de quinta-feira (29) seis imóveis usados como bingos clandestinos na região central e nas zonas norte, sul e oeste da capital. Mais de 40 pessoas foram encaminhadas para a delegacia e cerca de 300 máquinas de jogos de azar acabaram apreendidas. Entre os detidos estavam jogadores e funcionários.
Segundo o Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), policiais investigaram os seis endereços, constatando que os imóveis eram usados como fachada para casas de jogo.
Na região central, foram apreendidos 39 monitores de jogos, folhas de cheque, dois rádios portáteis e
Compromisso foi assumido em reunião na Secretaria de Assistência Social
R$ 680 em dinheiro em um bingo localizado na alameda Itu. Já na rua Padre João Manuel, policiais encontraram 41 máquinas de jogos e R$ 960.
Em um imóvel na avenida Antônio de Salles Penteado, na zona oeste, foram apreendidos 44 equipamentos. Em outro endereço, na Vila Leopoldina (também na zona oeste da cidade) foram apreendidos 62 máquinas de caça-níquel.
Na ação, policiais também apreenderam 53 monitores de jogos na Freguesia do Ó (zona norte), além de 52 monitores no Campo Limpo (zona sul). (AH)
Representantes de 36 Organizações da Sociedade Civil (OSCS) se comprometeram nesta sexta-feira (30) a completar as vagas ociosas dos CCAS (Centros para Crianças e Adolescentes) que são gerenciados por estas entidades na cidade de São Paulo, de acordo com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS).
Segundo o vereador Paulo Frange (PTB), esses CCAS apresentaram uma diferença de 1.450 vagas entre o total contratado pela prefeitura para a prestação do serviço e os jovens efetivamente atendidos por estas unidades.
Nesta sexta-feira, os representantes dessas entidades participaram de uma reunião na sede de SMADS para solucionarem o problema das vagas ociosas.
Além disso, a Promotoria da Infância e Juventude do MP (Ministério Público) de São Paulo reforçou, no último dia 7 de agosto, seu pedido, por meio de uma ação civil pública, para que a Justiça obrigue “o Poder Público Municipal a ampliar e melhorar a capacidade de atendimento” nos CCAS.
De acordo com a ação civil pública, nenhuma subprefeitura atendia plenamente as crianças e adolescentes de sua região por meio dos CCAS em 2017 e, dessa forma, “todas tinham lista de espera em sua maioria enorme, de forma que o município, no total, deixava de propiciar atendimento a 12.469 infantes”. (MM)