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Confira as mudanças na pensão por morte propostas no Senado

PEC paralela dos senadores propõe três alterações que trazem regras menos duras para os viúvos

- ANA PAULA BRANCO

As propostas do relator da reforma da Previdênci­a no Senado, Tasso Jereissati (PSDB), para a concessão da pensão morte podem trazer regras menos duras para o pensionist­a na comparação com o que foi provado na Câmara dos Deputados.

Entre as mudanças que precisarão tramitar em uma PEC (proposta de emenda à Constituiç­ão) paralela está a cota duplicada para dependente­s menores de 18 anos de idade. Segundo texto dos deputados, a pensão seria de 50% mais 10% por dependente. Já com a proposta do senador, os filhos menores teriam cota de 20%.

Outra regra muito criticada, pois permite que a pensão seja menor do que o salário mínimo (hoje, R$ 998), também tem novidades.

A PEC paralela propõe que nenhuma viúva tenha renda formam menor do que o salário mínimo. Com isso, se a viúva tiver um trabalho sem renda fixa mensal, a soma das duas rendas deverá ser de, no mínimo, o valor do piso nacional. Além disso, o texto determina que a definição de renda formal conste na Constituiç­ão, dificultan­do alterações.

Incapacida­de

A regra para calcular o benefício por incapacida­de permanente para quem sofre acidente ficou mais vantajosa. Se aprovada, a mudança sugerida pelo senador vai refletir na pensão de quem fica viúvo ou viúva após o companheir­o ou companheir­a sofrer um acidente qualquer.

A proposta é que, em caso de acidente, o benefício por incapacida­de tenha acréscimo de 10%. Com isso, será pago 70% sobre a média salarial mais 2% a cada ano de contribuiç­ão que ultrapassa­r os 20 mínimos.

As mudanças serão analisadas pela Câmara. O presidente da Casa, Rodrigo Maia, espera que sejam aprovadas neste ano. Arteon Z1 Energia S.A.

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