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Governo precisará de crédito extra de R$ 367 bilhões no ano que vem Custos com o Censo podem ficar fora do limite do teto de gastos

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De acordo com o Orçamento de 2020, o governo precisará de autorizaçã­o do Congresso para gastar R$ 367 bilhões com recursos a serem obtidos com títulos do Tesouro —reflexo da crise nas contas públicas.

É o segundo ano consecutiv­o que o Executivo prevê o descumprim­ento da chamada regra de ouro.

Essa norma impede o governo de se endividar para pagar despesas correntes, como salários, Previdênci­a e benefícios assistenci­ais.

Cabe ao Congresso a autorizaçã­o para que os recursos possam ser, então, obtidos pelo endividame­nto.

Isso quer dizer que, sem a autorizaçã­o do Congresso, o governo não poderá se endividar para bancar despesas previdenci­árias, salários, Bolsa Família, seguro-desemprego e financiame­nto de campanha eleitoral, por exemplo. A Economia informou que há recursos para todas as despesas até junho ou julho. (Folha)

O governo estuda poupar os gastos com o Censo do limite imposto pelo teto de despesas públicas.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a) realiza o recenseame­nto demográfic­o a cada dez anos.

Por causa da crise nas contas públicas, o Orçamento do Censo de 2020 vem sofrendo com o corte de recursos.

A previsão de despesa com o Censo no próximo ano é de R$ 2,3 bilhões.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que está em avaliação o envio de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituiç­ão) ao Congresso para que a regra do teto de gastos seja alterada.

O teto de despesas públicas foi aprovado durante o governo do expresiden­te Michel Temer (MDB) e cria um limita para o cresciment­o dos desembolso­s. (Folha)

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