Professora se tornou vítima duas vezes
Uma professora de educação física de 36 anos foi duas vezes vítima de stalkers (perseguidores). A primeira, em 2011, logo após criar uma conta na rede social Instagram. Além de amigos, pessoas desconhecidas começaram a acompanhar as publicações da educadora.
“Tinha uma menina, que eu não conhecia, que disse ao meu sobrinho ser minha amiga”, afirma.
A perseguidora sabia detalhes da vida professora, por conta de compartilhamentos na rede social. “Eu nunca falei com ela, mas ela ia a lugares que eu frequentava e se apresentava como amiga minha, pois sabia de coisas da minha vida.”
Um dia, a perseguidora ficou do outro lado da rua da casa do namorado da professora observando o casal. A menina, que foi bloqueada nas redes sociais, nunca se identificou diretamente.
Em um outro caso, a professora diz ter sido monitorada durante quatro anos por um ex-namorado.
“Quando terminamos [em 2013], bloqueei ele de tudo. Por isso, ele começou a me monitorar por [meio de] amigas”, diz.
O motivo para o fim do relacionamento foi o fato de o namorado ter invadido o computador dela para monitorar e-mails e mensagens que ela recebia em redes sociais.
“Não sei como, mas conseguiu invadir meu computador. Ele tinha as notificações de mensagens que eu recebia ou mandava. Por isso, sabia de tudo o que eu conversava. É horrível saber que alguém sabe tudo que você faz”, afirma. (AH)