Agora

Comédia leve

Sem Paulo Gustavo no elenco, ‘Vai que Cola 2 - O Começo’ aposta em humor simples e leve para agradar o público

- KARINA MATIAS

Segundo filme baseado na série de sucesso do Multishow, “Vai que Cola 2 - O Começo” chega hoje a mais de 700 salas de cinema do Brasil com dois desafios: superar —ou ao menos igualar— os 3,3 milhões de espectador­es do primeiro longa, de 2015, e conseguir tudo isso sem um dos seus mais emblemátic­os personagen­s, Valdomiro, interpreta­do pelo ator Paulo Gustavo, que não pôde participar das gravações por conflito de agendas.

A saída encontrada pelo diretor César Rodrigues foi contar a origem da história. Assim, “Vai que Cola 2 O Começo” faz uma viagem ao passado para retratar o início da pensão da dona Jô (Catarina Abdala) e a chegada de Ferdinando (Marcus Majella) e de Máicol (Emiliano D’ávila) ao Rio de Janeiro. Há até mesmo a presença em carne e osso de Tiziu (Fábio Lago), o grande amor de Terezinha (Cacau Protásio), que na série já está morto e só se manifesta de forma sobrenatur­al.

Rodrigues afirma que o filme foi pensado para ser um “presente” para os fãs. A caminho da sétima temporada, a série “Vai que Cola” é um dos maiores sucessos do Multishow e tem um público fiel. De acordo com o diretor, cada personagem foi trabalhado com muito cuidado. “É onde tudo nasce: os bordões, as brincadeir­as, as relações entre eles”, afirma.

A história começa em Murundu, cidade fictícia onde morava Ferdinando e que o público poderá, enfim, conhecer. Já no ônibus a caminho do Rio ele conhece Máicol, e o encontro rende uma das passagens mais divertidas do longa.

A cena também é uma das preferidas dos atores Majella e Emiliano D’ávila. “Foi meu primeiro dia de gravação. A gente se divertiu muito, fomos improvisan­do“, conta o intérprete de Máicol.

“Quando a gente estava contracena­ndo, passou um filme na minha cabeça, porque eram os dois personagen­s se conhecendo, se olhando pela primeira vez, e a equipe técnica toda gargalhand­o, rindo desse momento. Então essa cena foi marcante”, emenda Majella.

Após a ida de Ferdinando para o Rio, o longa se concentra no Méier, bairro na zona norte onde se passa a série. Ali, Terezinha organiza uma feijoada para Tiziu, o grande chefe do morro do Cerol, e pede ajuda para a comadre dona Jô.

Para Catarina Abdala, intérprete de dona Jô, as brasileira­s se identifica­m com a personagem.

“A mulher brasileira é muito a cara da dona Jô pela alegria, pelo coração, pelo empoderame­nto. No ‘Vai que Cola’ isso é colocado de uma maneira irreverent­e, engraçada, mas na realidade existem milhões de donas Jô que são felizes tendo aquela vida, que sorriem, que sa

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Fotos Divulgação Lacraia (Silvio Guindane), Jéssica (Samantha Schmütz), dona Jô (Catarina Abdala), Máicol (Emiliano D’ávila) e Ferdinando (Marcus Majella)

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