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Norte, Centro-oeste e Sudeste têm queimadas no fim de semana Rio de Janeiro adoece com crises na saúde pública

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Fogo atingiu Alter do Chão, no Pará, Pantanal (MS) e parque mineiro

Estados no Norte, no Centro-oeste e no Sudeste do país registrara­m incêndios neste fim de semana.

No Pará, uma queimada de grandes proporções atingiu parte da floresta de Alter do Chão e Ponta de Pedras, em Santarém. O fogo começou no sábado (14) e foi controlado pelo Corpo de Bombeiros no domingo (15).

No Mato Grosso do Sul, os trabalhos continuam na Estância Caiman, no Pantanal, que pega fogo desde a última terça-feira (10).

Uma equipe de cerca de 70 pessoas, comandada pelo Corpo de Bombeiros do estado, atua na região neste fim de semana. Apesar dos trabalhos, mais focos de fogo apareceram na propriedad­e no sábado (14).

Segundo o governo estadual, o incêndio consumiu

População sofre com redução de equipes da família, falta de remédios e de leitos

40 mil dos 52 mil hectares da fazenda, que tem atividades de pecuária e ecoturismo.

A queimada se alastrou por uma linha reta de 35 km e atingiu a borda de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural, unidade de conservaçã­o de domínio privado.

Já em Minas Gerais, bombeiros combatem as chamas pelo terceiro dia no Parque Nacional do Caparaó, na divisa com o Espírito Santo. O parque abriga o terceiro ponto mais alto do país, o pico da Bandeira, com 2.892 metros de altitude. Uma aeronave da Polícia Militar apoia as operações, jogando água em pontos em que há fogo.(folha)

“Para mim era uma fantasia de televisão”, conta a agente administra­tiva Gleice Favaris. Sua saga teve início há quatro semanas, quando seu pai começou a apresentar sintomas de pneumonia. Ele passou por duas unidades da rede municipal, onde enfrentou falta de remédios e equipament­os. O idoso ficou internado por nove dias aguardando a transferên­cia para um hospital, até que morreu na última sexta (6).

Gleice e seu pai são dois dos milhares afetados pelas dificuldad­es que atingem as redes municipal, estadual e federal de saúde do Rio de Janeiro. Na esfera municipal, a carência de profission­ais e de insumos é a principal crítica dos médicos. No âmbito estadual, apesar da situação estar mais controlada, as reclamaçõe­s de pacientes sobre o atendiment­o persistem. Já na rede federal, a desordem foi tanta que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, elegeu o “choque de gestão” no Rio como uma de suas prioridade­s.

A Prefeitura do Rio diz que não há falta generaliza­da de remédios e insumos na rede e que baixas pontuais podem ocorrer por dificuldad­es em processos de compra. O governo do estado, sob a gestão de Wilson Witzel (PSC), afirma que encontrou em janeiro um panorama de crise na gestão da saúde, mas que avanços são realizados. A secretaria de Saúde diz ter repassado mais de R$ 310 milhões.

Já o governo Jair Bolsonaro (PSL) diz que a ação conjunta para reestrutur­ar os hospitais federais resultou em aumento nos atendiment­os. (Folha)

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Divulgação/pma Polícia Militar Ambiental combate fogo na Estância Caiman, no Pantanal (MS); incêndio já consumiu 40 mil hectares da propriedad­e

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