Frango de Cássio e péssimo futebol tiram Timão do G-4
Eu vou lhe avisar, goleiro não pode falhar, não pode ficar com fome na hora de jogar, não, não, senão é um frango aqui, um frango ali, um frango acolá... Alô, povão, agora é fé! Um peru de Cássio acabou com a invencibilidade corintihana pós-copa América (sete vitórias e sete empates), tirando o Corinthians do G-4 e o Fluminense da zona da degola! Se o Flu fez muito pouco para merecer vencer —o 0 a 0 seria uma síntese correta—, o Timão mereceu perder!
O lento e fraco primeiro tempo caminhava para o fim quando Cássio, que já havia tomado um frango olímpico no 2 a 2 com o Ceará, engoliu um peruzaço em chute fraco, do meio da rua, de Ganso. Até então, o misto corinthiano, que já havia carimbado a trave de Muriel, parecia um pouco, bem pouco, menos distante de tirar o zero do placar.
A verdade é que, sem Clayson, suspenso, nem Manoel, Danilo Avelar e Vagner Love, poupados para a semifinal da Sul-americana, o misto corinthiano com as novidades Janderson, Bruno Mendéz, Carlos Augusto e Gustagol manteve a lentidão da formação completa. Tanto que não foi mais rápido que o rival, com Nenê e Ganso no meio-campo…
A desvantagem e o mau futebol não sensibilizaram Fábio Carille, que, de forma inacreditável, voltou com a mesma formação. Só depois de mais 15 minutos jogados no lixo é que veio a primeira mexida, Jadson no lugar de Urso. E dá-lhe chuveirinho para Gustavo. Mais dez minutos de quase nada, e Gabriel deu lugar a Vagner Love.
Mesmo sem atacar, o Fluminense de Oswaldo de Oliveira não sofreu. Muriel praticamente não trabalhou na etapa final.
A última cartada foi Boselli no lugar de Gustavo. O Corinthians perdeu a força por cima e não ganhou nada em troca.
Difícil acreditar que Fla 1 x 0 Santos e Flu 1 x 0 Corinthians sejam jogos do mesmo esporte, do mesmo campeonato…
O Flu tem condições de se manter fora da degola no returno. O Corinthians? É melhor tentar a sorte na Sul-americana...
× Charles Bukowski: “Gostava mais quando conseguia imaginar grandeza nos outros, mesmo que nem sempre houvesse”.
Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca!