Agora

Futebol brasileiro sente falta dos coadjuvant­es da Europa

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Tá me esperando na janela, ai, ai, não sei se vou me segurar... Alô, povão, agora é fé! A rodada inaugural da fase de grupos da Liga dos Campeões (“Champions League” é fronhice de colonizado fanático que chama “suruba” de “nobody is the nobody and who saw me lied”) reiterou o fato, inconteste, de que os jogadores brasileiro­s não são protagonis­tas nos principais clubes do mundo.

No PSG, Thiago Silva e Marquinhos não são os holofotes. E Neymar, que cumpriu suspensão na goleada por 3 a 0 sobre o Real e é odiado pela torcida, não é a principal referência. Lucas Moura, que marcou no 2 a 2 contra o Olympiacos, é coadjuvant­e no Tottenham, Willian não é protagonis­ta no Chelsea, Firmino não é a principal estrela do Liverpool, Rodrygo nem sequer tem sido relacionad­o no Real dos coadjuvant­es Militão, Vinícius Júnior e Casemiro... E tem exemplos a rodo que daria para preencher um papel almaço!

Não precisamos pensar só nos grandes europeus e na Liga dos Campeões! Imagine o Corinthian­s com Marquinhos, Arana, Maycon, Renato Augusto, Jô, Malcom... O São Paulo teria chance real de lutar para sair da fila com Militão, Casemiro, David Neres, Lucas Moura...

O Santos seria mais forte com Danilo, Rodrygo, Robinho, Alex Sandro; e o Flu sairia da briga pela degola com Thiago Silva, Fabinho, Marcelo... Até mesmo o Palmeiras e o Flamengo, elencos caros e badalados, seriam ainda muito mais fortes com Gabriel Jesus, Vinícius Júnior...

Se Filipe Luís e Rafinha, que não tinham mais espaço no Atlético de Madrid e no Bayern, estão fazendo diferença para o Flamengo, seria muito legal ver Firmino, Diego Costa, Jorginho, Allan e grande elenco espalhados pelos nossos clubes.

Agora é duro sonhar com isso quando Renan Lodi sai do Atlhetico-pr antes de ser nacionalme­nte reconhecid­o e quando o discurso, do mais pobre ao mais rico, é vender jogador para fechar as contas!

× Mário Quintana: “Se eu amo o meu semelhante? Sim. Mas onde encontrar o meu semelhante?”

Eu sou o Vitor Guedes e tenho um nome a zelar. E zelar, claro, vem de ZL. É tudo nosso! É nóis na banca! Di María Mesmo sem Mbappé e Cavani, vetados, e Neymar, suspenso, o PSG sapecou 3 a 0 no Real Madrid graças a Di María em jogo válido pelo Grupo A da Liga dos Campeões. Autor dos dois primeiros gols, o meia lembrou aquele jogador que levou a Argentina à final da Copa do Mundo de 2014: armou, marcou, finalizou e comandou o olé! Cuadrado Em jogaço de dois candidatos ao título, com os quatro gols anotados no 2º tempo, a Juventus abriu 2 a 0 e o Atlético foi buscar o 2 a 2! Tanto a Juve quando o Atleti, que têm em seu DNA a defesa, mostraram muita qualidade no ataque. Os espanhóis jogaram mais, mas o destaque foi a pintura inaugural do colombiano Cuadrado.

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