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TCM nega ordem para suspensão de todos contratos de vigilância

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O TCM (Tribunal de Contas do Município) disse que não determinou à Prefeitura de São Paulo, gestão Bruno Covas (PSDB), a interrupçã­o de todos os contratos emergencia­is com empresas de vigilância privada na rede de ensino municipal.

O órgão afirmou ainda que também não impediu que os contratos fossem firmados pelo poder público municipal.

O Agora publicou reportagen­s dias 2 e 29 de outubro. Na primeira, apontou que a prefeitura rescindiri­a os contratos com as empresas que faziam a segurança em 1.700 unidades de ensino. Na edição posterior, confirmou o rompimento e apontou que guardas-civis metropolit­anos assumiram a vigilância patrimonia­l em 174 escolas, das 19h às 7h.

Nas duas reportagen­s, a gestão Covas justificou que a medida cumpria determinaç­ão do tribunal.

O que foi negado pelo TCM em nota posterior. “Não encontramo­s nos registros de nossa auditoria um relatório que apontasse tal necessidad­e”, apontou. O órgão ressaltou ainda que a contrataçã­o por emergência está prevista na lei de licitações, desde que observadas limitações legais.

Indagada sobre o TCM, a Secretaria de Educação disse, em nota, que “o cancelamen­to dos atuais contratos emergencia­is é para garantir maior transparên­cia aos futuros acordos”. (EG)

Tribunal diz que não impediu contrataçã­o emergencia­l por parte da prefeitura

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Ronny Santos/folhapress Guarda-civil metropolit­ano faz a vigilância em escola municipal na zona leste de São Paulo

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